terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Guardiões da moralidade: Cinco dos seis membros da mesa da Câmara têm problema na Justiça

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De acordo com o jornal O Globo, os novos vice-presidentes e secretários da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados são acusados de trabalho escravo, improbidade, crime eleitoral e lavagem de dinheiro.

Réu em processo por trabalho escravo no Supremo Tribunal Federal (STF), o novo 1º secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB/SP), não é o único integrante da Mesa Diretora com problemas na Justiça. Além do deputado paulista, que já sofreu condenação pelo mesmo caso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), como mostrou o Congresso em Foco, outros quatro integrantes da Mesa têm pendências judiciais. Ou seja, cinco dos seis vice-presidentes e secretários escolhidos pelos deputados para comandar a Casa têm contas a acertar no Judiciário, revela o jornal O Globo.
O primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP/MA), é alvo de inquérito, ao lado de outros parlamentares, por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. As investigações fazem parte da Operação Miqueias, da Polícia Federal, que investigou quadrilha que desviava recursos de fundos de pensão nos estados e municípios. Em resposta a O Globo, o gabinete informou que Maranhão tem “absoluta convicção de sua inocência”.
O segundo vice-presidente, Giacobo (PR/PR), também responde a inquérito no STF por crimes contra a ordem tributária. Já o 2º secretário, Felipe Bornier (PSD/RJ), informa o repórter Chico de Góis, é acusado de uso indevido de meio de comunicação social nas eleições do ano passado. Bornier nega irregularidade. Giacobo não retornou o contato da reportagem.
Novo 4º secretário da Câmara, Alex Canziani (PTB/PR) responde a uma ação civil pública por improbidade administrativa com danos ao Erário por ato praticado quando foi vice-prefeito interino de Londrina (PR). “Tenho todo interesse que isso se resolva, porque sou inocente”, respondeu Canziani ao O Globo.

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