terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Metrô de São Paulo: O escândalo quase esquecido

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Robson Marinho não se livrou do Judiciário.
A Justiça bloqueia R$282 milhões de envolvidos no cartel.
A complacência da mídia, seu escasso ímpeto em investigar as estripulias do tucanato paulista, pode até dar a impressão de que o esquema de superfaturamento e propina no Metrô e nos trens metropolitanos em São Paulo é um escândalo menor. Não é. Longe dos registros burocráticos sobre o caso nos principais meios de comunicação, o processo continua.
A Justiça paulista ordenou o bloqueio de R$282 milhões em bens da multinacional Alstom e de três ex-funcionários da empresa e de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Marinho é acusado de, em troca de propina, obter contratos sem licitação para a Alstom com empresas de energia estaduais durante o governo Mário Covas, de quem foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997.
Já o TCE, do qual Marinho continua afastado por ordem judicial, julgou irregular a aquisição por R$828 milhões em valores atualizados de 16 trens da Alstom em 2007, durante o governo de José Serra. O Metrô considera os contratos regulares e pretende recorrer do julgamento.

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