domingo, 27 de junho de 2010

Empoderamento Popular: Democracia, eleições, e as taxas de juro

Empoderar para sustentar

Compas,
em poucos dias , vivi experiência forte onde no ES pude perceber que:
TODO O PODER EMANA DO POVO e apesar de sabermos disto, a maioria de candidaturas de esquerda e direita no ES, trata o POVO como detalhe. Mesmo pq. , um candidato para ser eleito, precisa de fazer alianças, precisa de ter financiamento de campanhas... E isto não precisamos focar neste tópico.

Trago este assunto aqui, esperando que juntemos forças para poder criar mecanismos e estrategias de promovermos um empoderamento popular, ou quem acha melhor , uma crescente participação popular.


Este ano temos um desafio maior: ELEGER A COMPANHEIRA DILMA e e mais que isto: MANTE-LA NO PODER dando a ela condições de governabilidade.

Eleições não são um fim em si, pelo contrário. Aqueles que propugnamos pelo socialismo devemos enxergá-las como um instrumento importante dentre muitos, para alcançarmos nossos objetivos.

Os últimos quase oito anos de governo do presidente Lula nos permite enxergar assim no mundo real, para além das teorias ou doutrinas, ou correntes de pensamento, num confronto direto com o governo anterior.

É uma opção e uma constatação simples. Mas decisiva.

Dilma Roussef significa que vamos escolher pela altivez de um grande País e seu povo.
Significa também, a possibilidade de enquanto partido popular buscarmos construir caminhos para novos tempos de uma forma tal que se tornem irreversíveis, porque a partir da organização, da formação, da ampla participação popular, da consciência plena do caminho a ser seguido.

Nossa constituição partidaria nos idos dos anos 70/80, foi marcada a partir do principio comum:
FORTALECER A BASE DA PIRAMIDE.
o Brasil ocupa neste momento um espaço decisivo tanto na América Latina como em todos os continentes e sobre sermos capazes de formular e construir um outro mundo, longe da barbárie do capitalismo. ( Veja o direcionamento que Serra dá aos oligarquicos DEMOcratas, ao achincalhar a Bolívia, a Venezuela, O Equador...)

Para isso não há necessidade de mandato de deputado, de senador, de governador, mas de ocupar espaços que nos permitam a essência da democracia, o poder popular.

Nossa luta se trava tanto dentro do partido, como para a eleição da companheira Dilma, mas fora também desses limites, num espectro bem mais amplo, até mesmno pq. Dilma, quando estiver eleita precisará desta governabilidade via EMPODERAMENTO e PARTICIPAÇÃO POPULAR.

Em 2010 a Luta é Dilma presidente e UM POVO CONCIENTE E PARTICIPATIVO.
A Luta Continua, Juntos Somos Fortes
Vamos a luta, Juntos Somos Fortes.

dE Nanda Tardin e Laerte Braga

Empoderamento 2 - Democracia, eleições, e as taxas de juro

A questão que a Nanda levantou é a base da democracia que servirá de apoio para a administração Dilma.

Não se pode pretender ganhar essas eleições sem um verdadeiro embasamento social em prol de um programa de governo que só Dilma tem condições propor e de levar adiante. Esse programa sabemos (porque temos visto no esboço das propostas) que é um governo de continuidade e solidificação dos avanços conseguidos por essa administração Lula.

Mas até aí parece que eu estou chovendo no molhado. O que é necessário é muitos de nós nos darmos conta que essas eleições serão absolutamente decisivas para o futuro do Brasil. Todas as fichas estão na mesa dos dois lados, direita e esquerda. O Brasil está atravessando um dos períodos, senão o período, mais decisivo da sua história moderna porque todos os países desenvolvidos e muitos dos em desenvolvimento estão atolados em uma crise economico-financeir a que, se a proxima administração for de oposição, temos tudo para crermos que o Brasil voltará a ser bucha de canhão para as economias desenvolvidas.

Para assegurarmos os avanços e garantirmos essas eleições é necessário que haja maior empoderamento do povo, maior coesão e disciplina desde já para que as vontades populares sejam transformadas em programas de governos na próxima administração. Longe de pensarem que isso é coisa do passado, estratégia dos anos 60, idéia de revolucionário sonhador, isso é o mais atual que se pode propor em termos politicos dentro dessa realidade politica, economica e financeira atual
As taxas de juro estão determinando HOJE o resultado das eleições e o futuro do Brasil. Nem Dilma e nem Serra estão podendo fazer frente à essa escalada da selic que é determinada (porque exigida) pelos interesses financeiros externos no Brasil. Mas podem perguntar: o que tem a ver a Taxa Selic com as eleições? Tem tudo a ver.

Porque a taxa selic está aumentando para impedir que a Dilma proponha um programa de governo que venha a beneficiar os interesses internos. Uma taxa selic alta mostra para os interesses externos que Serra está cuidando e pretende continuar cuidando da economia para esses interesses se for o próximo presidente.

Logo, o povo deve se unir para exigir desde já um programa de governo que seja democrático e voltado para as necessidades domesticas. Esse programa de governo apenas poderá ser proposto e implementado por Dilma e não Serra. Porque havendo essa exigência, essa pressão, o Ministério da Fazenda fará pressão no Banco Central para que abaixe e mantenha as taxas da selic para o crescimento interno.

Serra ontem se pronunciou sobre a selic dizendo:

"Não (há espaço para intervenção). A política cambial decorre da taxa de juros", respondeu em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, na capital paulista.

Quer dizer, Serra joga para os interesses externos no Brasil mantendo a taxa de juros sempre alta para estrangular o crescimento do país.

Essas eleições para Presidente vão ser teriveis. Muito pior que a de 2006, porque muito mais está em jogo. Mas aparentemente não deverá ser porque querem ludibriar o povo sobre a questão economica e financeira retirando o poder de ação de Dilma desde as eleições.

A união faz a força!

De MARCOS REBELLO

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