sábado, 28 de novembro de 2015

O patético adeus dos coxinhas acampados

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Tem mais guri numa única das 80 ocupações de escolas que vão ser fechadas em São Paulo do que coxinhas acampados no Congresso, finalmente agora retirados pela Polícia.
Até aqui, parece, sem incidentes, embora com as ameaças de “carnificina” que fizeram na imprensa.
Os garotos de São Paulo não deram tiros, não brandiram porretes não agrediram ninguém.
Já os de Brasília, todos leram o que fizeram.
E as imagens deixam claro que tem mais barraca do que gente, ali.
A democracia brasileira terá de aprender a conviver com estes grupos, cuja natureza paramilitar vai se tornando cada vez mais evidente, como no apelo que fazem à intervenção militar.
Vão deixando, vão deixando e isso passa a funcionar como ímã de loucos, atraindo desequilibrados que dão tiros e porretadas em pessoas porque são de esquerda, ou porque são negros ou judeus.
Estimularam e deram ares de “lideranças nacionais” a uma meia-dúzia de imbecis.
E não é por serem assumidamente de direita, porque com os mesmos objetivos, há dois anos, deram corda aos pseudo-esquerdistas dos blacblocs.
Deu no que deu e temos um morto daquela insensatez, com que muitos foram condescendentes.
Depois, não esperem ser perdoados pelo que eles fizerem.
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HOMEM QUE PROMETE “CARNIFICINA” DIANTE DO CONGRESSO É COLECIONADOR DE ARMAS E ATIRADOR
O tiozinho que aparece em O Globo e no Estadão prometendo “uma carnificina” caso os acampados diante do Congresso sejam forçados a sair do gramado diante do Congresso pode ser uma maluco, mas não é um louco inofensivo.
Felipe Porto, em seu currículo, diz-se “colecionador de armas (CRT 50.140 – 11ª Região Militar), Atirador Esportivo”. Aliás, é com uma camiseta da Federação de Tiro do Distrito Federal que se exibe em O Globo.
Tem, portanto, armas e experiência com elas.
Quando este cidadão diz que recorrerá a “reforço armado” e promete “uma carnificina”, mesmo que seja um louco, não se pode deixar de ver o quanto é perigoso.
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Clique na imagem para ampliá-la.
O Ministério da Defesa pode e deve, conforme o autoriza a Portaria 24 do Departamento de Material Bélico, de outubro de 2000. Se não estiverem no local declarado como de guarda, terá de exibir as guias de transportes a que está obrigado.
No Facebook, saúda a chegada ao acampamento de Pláucio Pucci, que este blog mostrou, há tempos, convocando lutadores e marombeiros para “grudar no chão” quem atrapalhasse uma passeata coxinha. Cidadão que se exibia, aliás, em páginas extraoficiais da Polícia Federal.
A imagem está aí em cima. As autoridades brasileiras, com a sua leniência, estão se expondo a uma tragédia. Não pode haver tolerância com ameaça de armas, ponto final.

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