Uma das pessoas que estiveram no apartamento de Lula depois da operação da Polícia Federal na sexta-feira, dia 4/3, contou ao DCM que um grampo foi encontrado no sofá.
O dispositivo de escuta foi localizado após uma varredura no imóvel, algo realizado com frequência tanto na casa em São Bernardo do Campo quanto no Instituto Lula, no bairro do Ipiranga.
Não se sabe a procedência do grampo, quando exatamente ele foi instalado e se é legal – ou seja, autorizado por um juiz.
O delegado responsável pelo procedimento afirmou, em despacho para Sérgio Moro, que bateu à porta do ex-presidente às 6 horas da manhã com um mandado de busca e apreensão e que a entrada dos agentes foi autorizada por Lula.
Luciano Flores escreveu que sugeriu a Lula que eles saíssem o mais rápido possível, “antes da chegada de repórteres” – como se os jornalistas não tivessem sido avisados na véspera e não estivessem de plantão.
Na segunda-feira, dia 7/3, o Instituto Lula mostrou à imprensa alguns dos sinais da visita da PF: caixas reviradas e uma porta arrombada, cuja chave estava com uma funcionária.
“Bastava ter pedido”, afirmou o diretor da instituição, Celso Marcondes.
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