segunda-feira, 14 de março de 2011

Eduardo Cunha negocia ‘regras’ para obras olímpicas

Até outro dia, dizia-se que a simples citação do nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixava Dilma Rousseff de cabelos hirtos.

Vinha-lhe à cabeça uma fórmula: Furnas + Eduardo Cunha = encrenca. Coisa de azedar o humor.

Pois bem. A coluna de Mônica Bergamo informa: o aliado que se supunha tóxico acaba de ser escalado pelo governo para uma missão estratégica.

Tornou-se, na Câmara, o negociador oficial das regras que guiarão as licitações das obras da Olimpíada de 2016.

Serão normas especiais, sem os rigores da 8.666, a temível Lei de Licitações. Por quê? Diz-se que é preciso acelerar o calendário.

"Fui escolhido pela liderança do governo por ter articulação dos dois lados [Prefeitura do Rio e governo federal]", explica Eduardo Cunha.

Até aqui, quem observava a cena brasiliense indagava aos próprios botões: Aonde vão parar? E agora: Quando serão detidos?

Josias de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será avaliado pelo moderador, para que se possa ser divulgada. Palavras torpes, agressão moral e verbal, entre outras atitudes não serão aceitas.