Até outro dia, dizia-se que a simples citação do nome de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deixava Dilma Rousseff de cabelos hirtos.
Vinha-lhe à cabeça uma fórmula: Furnas + Eduardo Cunha = encrenca. Coisa de azedar o humor.
Pois bem. A coluna de Mônica Bergamo informa: o aliado que se supunha tóxico acaba de ser escalado pelo governo para uma missão estratégica.
Tornou-se, na Câmara, o negociador oficial das regras que guiarão as licitações das obras da Olimpíada de 2016.
Serão normas especiais, sem os rigores da 8.666, a temível Lei de Licitações. Por quê? Diz-se que é preciso acelerar o calendário.
"Fui escolhido pela liderança do governo por ter articulação dos dois lados [Prefeitura do Rio e governo federal]", explica Eduardo Cunha.
Até aqui, quem observava a cena brasiliense indagava aos próprios botões: Aonde vão parar? E agora: Quando serão detidos?
Josias de Souza
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