Candidato à presidência da Câmara, deputado afirma discordar da posição da maioria dos ministros do STF, que considera inconstitucional as doações de empresas privadas a campanhas políticas, e disse que, caso seja mantida essa decisão da corte suprema, "provavelmente" terá de legislar sobre o tema; "tentativa de criminalizar" o financiamento privado "é perigoso" e "uma seara de risco enorme", ressaltou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em ato de campanha na Força Sindical, em São Paulo
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara, afirmou nesta segunda-feira 26 ser contra a "tentativa de criminalização" do financiamento privado de campanha durante eleições. Segundo ele, proibir as doações de empresas a campanhas "é perigoso" e "uma seara de risco enorme". Cunha deu as declarações durante ato na Força Sindical, em São Paulo.
Ele disse discordar da posição da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que julgam ação apresentada pela OAB que prevê o financiamento exclusivamente público de campanha. O julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. "Discordo da decisão que o financiamento privado seja ilegal. Se é inconstitucional ou ilegal, todo mundo aqui se elegeu na ilegalidade", afirmou.
De acordo com o parlamentar, o financiamento "será um dos grandes pontos da reforma política" e deve ser um debate feito junto a outros temas. Ele também defendeu a diminuição do tempo de campanha, a fim de reduzis os custos. "Três meses é muito. O eleitor decide em cima da hora. Se você diminuir o tempo de campanha, você diminui o custo", defendeu. Durante o ato, ele evitou assumir compromissos com as reivindicações dos trabalhadores.
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