Nas eleições, vimos grupos de médicos e estudantes de medicina se manifestando contra a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil, principalmente, os cubanos.
Pois bem !
Mais da metade (55%) dos recém-formados em medicina no Estado de São Paulo foram reprovados na 3ª edição do exame que se tornou obrigatório para quem deseja atuar em território paulista. É o que mostra resultado do “provão” do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que será divulgado na quinta-feira, dia 29/1.
Dos 2.891 recém-formados, só 45% acertaram mais de 60% do conteúdo da prova – critério mínimo definido pelo Cremesp. Entre as escolas médicas públicas, o índice de reprovação foi de 33%. Entre as particulares, a taxa foi quase o dobro, 65,1%.
O percentual de reprovados no exame de 2014 é bastante semelhante aos dois anos anteriores, quando o exame se tornou obrigatório, o que confirma a persistência de baixa qualidade do ensino médico.
Do total de inscritos, 468 fizeram cursos de medicina em outros Estados brasileiros.
Entre os egressos de escolas privadas, o índice de reprovação foi de 78%.
Por força de lei, no entanto, o mau desempenho nessa prova não impede o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Mesmo reprovados na prova, os doutores podem trabalhar (vixe!) amparados em lei.
A prova foi composta por 120 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas de respostas, e abrangeu as principais áreas da medicina, como clínica médica, pediatria, ginecologia e cirurgia médica.
As médias mais baixas foram obtidas em clínica médica (52%), o que demonstra que os futuros médicos continuam saindo das faculdades sem conhecimento suficiente para a solução de problemas frequentes no cotidiano, como atendimento inicial de vítima de acidente de carro ou de tiro, pneumonia, pancreatite ou pedra na vesícula.
E o povo que se dane!!!!
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