Discretamente, com exceção da blogosfera – o maior jornal econômico do país deu a notícia em uma página interna do terceiro caderno, com uma nota de canto de rodapé de uma coluna por menos de 8 centímetros de altura – o Brasil está aumentando suas quotas – logo, o seu poder – no Fundo Monetário Internacional, segundo informou, na semana passada, a instituição, que finalmente concluiu uma reforma destinada a dar a cada país uma posição um pouco mais congruente com o seu peso na economia mundial.
Para tristeza dos saudosistas do tempo em que as missões do FMI eram frequentes, seus técnicos mandavam e desmandavam no governo e eram recebidos aqui como vice-reis – devíamos no final do governo FHC US$40 bilhões ao Fundo – faremos parte, a partir deste ano, do clube que reúne as 10 maiores economias do Fundo Monetário Internacional.
Nós e a China, a Rússia e a Índia, nossos parceiros no Banco dos Brics, além dos EUA, da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália e do Japão.
Enquanto isso, nunca é demais lembrar, apesar da conversa fiada no espaço de comentários da internet e na primeira página da maioria dos jornais e revistas, nosso país continua a ser, também, o terceiro maior credor individual externo dos EUA, com US$264 bilhões – mais de R$1 trilhão – emprestados ao Tio Sam, como se pode ver na última edição da página oficial do Tesouro dos Estados Unidos (clique aqui).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será avaliado pelo moderador, para que se possa ser divulgada. Palavras torpes, agressão moral e verbal, entre outras atitudes não serão aceitas.