Rede social – que tolera manifestações fascistas e xingamentos sem filtro – deixou o perfil do jornal fora do ar desde 26 de dezembro e desencadeou denúncias de cerceamento à liberdade de expressão.
Após 13 dias de suspensão, a página do ABCD Maior no Facebook voltou ao ar no fim da tarde de sexta-feira, dia 8/1. Apesar do retorno, os 112 mil leitores e seguidores da publicação a página ainda não tiveram da gestão da rede social nenhuma explicação para a censura que foi imposta ao conteúdo do veículo desde o dia 26 de dezembro.
A campanha #CensuraABCDMAIOR, que foi repercutida por vários veículos da internet se mantém legítima. “Seguimos atrás de respostas”, diz a direção do jornal. “Gostaríamos de agradecer a todos os leitores que, de alguma forma, manifestaram preocupação e solidariedade em relação ao bloqueio.”
Veículos como o Portal Imprensa, o Portal Comunique-se, o jornal Brasil de Fato, a Rede Brasil Atual, o canal TVT, a página Jornalistas Livres, personalidades como o jornalista Xico Sá e o professor da Universidade Federal do ABC Sérgio Amadeu e entidades sindicais fortaleceram nossa campanha.
O jornal impresso surgiu em 2006, com tiragem mensal de 100 mil exemplares. Hoje, as sete cidades do ABCD paulista, região que tem três milhões de habitantes, recebem a edição impressa, publicada três dias por semana (terças, quintas e sextas-feiras), com 20 mil exemplares distribuídos por dia.
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