quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Previsto para 2012, monotrilho em São Paulo será entregue só em 2019

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Alckmin em visita ao monotrilho na campanha eleitoral de 2014.
Em razão da “crise”, gestão Alckmin suspendeu a construção da Linha 17, orçada em R$3,9 bilhões, mas que já custa R$5,5 bilhões.
Enquanto o paulistano reclama das ciclovias implantadas pelo prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), suspende mais uma vez a construção de dois trechos do monotrilho que liga Jabaquara ao Morumbi (Linha 17-Ouro).
Prometida para 2012, antes da Copa do Mundo no Brasil, a ligação do metro com o Aeroporto de Congonhas agora só sai do papel em 2019, depois do Mundial da Rússia.
A justificativa, diz o jornal O Estado de S. Paulo, é falta de dinheiro. Com a queda na arrecadação, a gestão Alckmin preferiu “adotar como prioridade a conclusão das obras dos trechos em andamento antes de dar início às novas frentes de trabalho”. O culpado, claro, é crise: “alta da inflação, fortalecimento do dólar, queda do PIB [Produto Interno Bruto] e juros altos”.
A medida foi publicada no Diário Oficial. O texto permite a paralisação da construção do trecho por um ano, o equivalente a 10 km de linha. Quando retomado, o trabalho levará 30 meses, ou julho de 2019.
A linha 17, orçada em R$3,9 bilhões, já custa R$5,5 bilhões, aumento de 41%. Quando a linha ficar pronta, Alckmin terá construído sete estações e 7 km de monotrilho em seis anos, menos do que o que foi feito no Estado entre 1968 e 1974, quando o Metrô abriu sete estações com obras subterrâneas mais complexas e caras.

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