Preso na sexta-feira, dia 19/6, o empresário Marcelo Odebrecht descartou, por ora, fazer acordo de delação premiada na operação Lava-Jato. A empresa optou pelo enfrentamento e divulgou na segunda-feira, dia 22/6, um manifesto pago, em jornais, questionando os fatos usados pelo juiz Sérgio Moro para decretar as prisões dos empreiteiros.
Em trecho do texto, a companhia afirma que, no e-mail endereçado à Odebrecht, a palavra “sobrepreço nada tem a ver com superfaturamento, ou qualquer irregularidade. Representa apenas a remuneração contratual que a empresa propôs à Sete Brasil”.
No domingo, dia 21/6, os advogados da Odebrecht entraram com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em nome de dois dos diretores da empresa presos na Lava-Jato: Cesar Rocha e Rogério Araújo.
Os demais, inclusive do presidente, Marcelo Odebrecht, serão impetrados ao longo da semana.
Segundo a colunista Vera Magalhães, na peça, a defesa alega constrangimento ilegal, prisão baseada apenas nas palavras de um delator “pródigo em mentiras”, Alberto Youssef, e “equívocos cometidos” por parte de Moro “na análise de documentos essenciais”.
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