domingo, 31 de maio de 2015

“Assisti, mas deletei”, diz deputado que viu vídeo pornô no plenário da Câmara

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Pornodeputado: João Rodrigues assistiu a um vídeo pornográfico no plenário Câmara.
O deputado João Rodrigues (PSD/SC) foi flagrado pela reportagem do SBT Brasília assistindo a um vídeo pornográfico no plenário da Câmara durante a sessão da reforma política
O deputado João Rodrigues (PSD/SC) foi flagrado pela reportagem do SBT Brasília assistindo a um vídeo pornográfico durante a sessão que decidia sobre a reforma política, no plenário da Câmara, na quarta-feira, dia 27/5. Indagado por CartaCapital se era mesmo ele quem aparecia nas imagens, Rodrigues foi taxativo: ”Sou eu mesmo”.
Nas imagens, divulgadas nesta quinta-feira, dia 28/5, Rodrigues assiste e mostra a colegas parlamentares conteúdo pornográfico enquanto a sessão ocorria. Em sua mesa, estava um convite para uma Santa Missa na CNBB, realizada na quinta-feira às 8 horas.
Questionado sobre os motivos que o levaram a assistir ao vídeo naquele momento no plenário, o deputado Rodrigues respondeu: “Eu participo de cerca de 70 grupos no Whatsapp, cada um com 20 ou 30 pessoas, entre eles 30 prefeitos e uns 150 vereadores de todo o estado de Santa Catarina. Eu sempre abro as mensagens durante a sessão porque eu também recebo dúvidas ou sugestões das pessoas”.
“O Whatsapp tocou e eu vi que era uma imagem. Abri para ver o que era, e daí apareceu uma imagem pesada, por isso, coloquei o celular embaixo da mesa e mostrei para o deputado ao lado. Eu disse ‘olha a imagem pesada que eu recebi pelo Whatsapp’ e ele falou: ‘que merda é essa?’”, explicou Rodrigues.
O deputado do PSD disse não temer nenhuma represália da Comissão de Ética da Câmara pelo incidente. “Eu sou um cidadão normal que recebi um vídeo, assisti e deletei. Não compartilhei ou repassei até porque isso não me acrescenta em nada”, afirma.
Sobre a questão da privacidade, o deputado criticou a equipe de reportagem do SBT. ”Não é certo captar uma imagem de alguém que está deletando um vídeo no próprio celular, um equipamento, e transformá-la em notícia”, argumentou. “Eu acho que a emissora está transgredindo a legislação brasileira com isso.”

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