Perplexidade e consternação tomaram conta do PT baiano na manhã de hoje com a notícia da morte de Mayra Landim (foto), chefe de Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais (Serin) do Governo Wagner, que foi vítima de infarto nessa madrugada.
O Governo da Bahia, através da Agecom, lamentou a morte de Mayra, a quem chamou de “amiga e colaboradora”. Seu velório aconteceu no cemitério Jardim da Saudade e a cerimônia de cremação foi realizada nesta sexta-feira (25), às 16h, no mesmo local.
Filiada do Partido dos Trabalhadores, Mayra ocupava o cargo desde o início do governo. Desempenhava a mesma dedicação aos estudos, ao trabalho e à família, de forma habilmente conciliadora.
Formada em Serviço Social pela UCSal, destacou-se com a defesa, no mestrado em Educação e Contemporaneidade da Uneb, de dissertação sobre o Orçamento Participativo do Município de Alagoinhas.
Não à toa, em 2004, implantou o Orçamento Participativo, com sucesso, em Lauro de Freitas, no primeiro mandato da prefeita Moema Gramacho. Mayra sonhava concluir doutorado sobre o tema pela Universidade de Barcelona, na Espanha.
“O sorriso, a inteligência aguçada, a paciência, a ternura e o seu exemplo de mulher, dirigente, condutora de processos e hábil negociadora e a sua capacidade de superar crises, sem confundir papéis e transigir em princípios e ideais, fizeram com que adquirisse o respeito e admiração de todos”, destacou o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo.
Mayra Landim foi assessora legislativa nos mandatos de deputado estadual de Guilherme Menezes e de Zilton Rocha. Por sua passagem no Legislativo baiano, acabou ganhando o reconhecimento de parlamentares de todos os partidos. A bancada estadual do PT apresentou na Assembléia Legislativa da Bahia Moção de Pesar em que lamenta “profundamente a tristeza causada pela perda prematura desta jovem mulher, mãe, esposa, guerreira e companheira de todos nós”.
Mayra deixa aos 45 anos de idade duas filhas, Morena e Nara, e o marido, o jornalista Araken Gomes e Silva.
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