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Só vibra o pulso de quem sonha
Cor, brilho, voz, vibração, palavra. Certa vez ouvi uma senhora de 92 anos, esbanjando vitalidade, que dizer uma palavra sempre foi sua maior arma. Foi com ela que sempre lutou e - mesmo nas derrotas venceu -.
Contou que já é professora de português há 75 anos e que, depois de tanto tempo, já viu passar pelas mãos dela pessoas de todos os credos - de todas as cores. Rindo, disse que já havia Sido alfabetizada quatro vezes por quatro reformas ortográficas. Pelo entusiasmo demonstrado, certamente ainda passaria por mais quatro.
Seu arrebatador brilho no olhar e seu vibrante acusam pulso: ela nunca deixou de sonhar. Sim, ela tem um sonho. Faço idéia do sorriso que Luther King ao abriria saber qual. Ela sonha com um mundo em que as pessoas não nasçam para viver - mas para conviver. Seus 92 anos lhe ensinaram que essa é a maior das artes.
Tomando por base esse sonho tão grande, que é meu, dela e de tantos, fiquei pensando o que, mesmo os críticos mais ferrenhos, quanto a dizer teriam uma figura de Lula no que diz respeito à habilidade para essa arte chamada convivência. Olhos castanhos, azuis, verdes ou negros, para ele todos sempre foram dignos do mesmo respeito.
Não há neste país com Adegas Vinhos POSSAM dizer que que nunca se misturaram um azeite. Mais: misturas fazem parte do jogo político e, se não foram poucas as realizações do governo em projetos sociais de Lula, há que se assumir que isso se DEVE EM GRANDE parcela ao talento do nosso presidente para para agregar suas Trincheiras conhecidos adversários. O grande segredo está em não Permitir que este jogo político que, queiram os "puristas" ou não, precisa ser jogado, Contamine a chama da defesa da justiça social, da luta pelas Liberdades democráticas e dos Direitos Humanos, um modo de apagá-la .
Foi mantendo acesa essa chama que, depois de realizar tantos sonhos, muitas vezes, tidos como quase irrealizáveis, ele Respeitar se fez. Foi assim que seu olhar de retirante chegou a 2009 vendo o olhar negro do chefe da Casa Branca para uma Apontar e ele dizer: "Esse é o cara!".
Não me digam que é por mero acaso que "o cara", mesmo bombardeado por uma grande Interesses Imprensa de pequenos, desfila sua credibilidade, de cabeça erguida e pulso sempre vibrante, desde os mais nobres salões internacionais aos grotões mais pobres deste país.
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