Ronaldo Kirk, o norte-americano responsável pelo Escritório de Comércio Exterior de seu país, ao propor uma nova relação entre nossos países na área comercial e de investimentos, disse em São Paulo que o Brasil não deveria recorrer às retaliações contra seu país autorizadas pela OMC - Organização Mundial do Comércio.
Refere-se às autorizadas pela OMC para retaliações no caso do litígio sobre o algodão, no qual vencemos os Estados Unidos. Muito menos, recomendou Kirk, na área da propriedade intelectual, sensível aos americanos pelo controle que lhes proporciona de patentes e da ciência.
Mas Kirk não disse o que devemos fazer frente ao crescente protecionismo de seu país, que taxa todos os produtos que exportamos para eles - aço, suco de laranja, carne, algodão e etanol. Fora os subsídios que dão aos seus produtores e as medidas tarifárias que só crescem com o passar dos anos.
O que pretende o Sr. Kirk? Que o Brasil espere sentado os EUA nos impor seus interesses? E sem contrapartidas, sem compensações? E ainda, que nos cerquem com bases militares e uma política agressiva contra nossos vizinhos, Bolívia, Equador e Venezuela, a pretexto de combater o narcotráfico, quando na verdade o fazem por divergências políticas?
sábado, 19 de setembro de 2009
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