quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Abandonada pela imprensa, CPI da Petrobrax caminha para o nada


Vocês lembram deste post:"Oposição e imprensa esqueceram por completo a CPI do PSDB. A imprensa que tanto pressionou a oposição para criar a CPI, abandonou PSDB e DEM. A oposição reclama da imprensa:O senador ACM Júnior (DEM) explicou que a oposição contava com a "colaboração da imprensa", para fazer novas denúncias e que sem isso "fica difícil surgir mais informações contra a estatal". "Botamos fé na imprensa", comentou."
A confirmação de que a oposição foi abandonada pela imprensa veio ontem, a oposição abandonou CPI da Petrobrax tucana
Pouco mais de dois meses depois do início das investigações da CPI, senadores da oposição declararam ontem que poderão recuar nas investigações. Ao tomarem conhecimento de que o gerente-executivo de Serviços da Área de Exploração e Produção da Petrobras, Erardo Gomes Barbosa, não participaria da sessão de ontem, Álvaro Dias, Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) retiraram-se da reunião."
A reunião de ontem, começou depois de três semanas sem encontros da comissão, repetiu o cenário observado nas últimas sessões da CPI: plenário vazio, atraso para o início dos depoimentos e ausência até mesmo de senadores da oposição. A reunião começou sem o presidente da CPI, João Pedro (PT-AM), e com apenas Álvaro Dias. Dos onze titulares da comissão, oito são do governo. Os dois suplentes da oposição, Heráclito Fortes (DEM-PI) e Tasso Jereissati, não foram os mais assíduos nas sessões.
ACM Júnior, que chegou muito depois do inicio da sessão, disse que a oposição pretende apresentar novos requerimentos de convocação e discutir os rumos da CPI na reunião.
Os governistas têm ampla maioria na comissão, além dos dois cargos de comando (presidência e relatoria). Com isso, conseguem aprovar ou derrubar os requerimentos propostos pela oposição, reclamou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do pedido de criação da comissão de inquérito.
Já o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), reclamou que, "nem a transmissão das sessões aparecem na televisão"
A comissão foi instalada em 14 de julho, mas os trabalhos de investigação só começaram mesmo em meados de agosto. A base governista descarta a possibilidade de prorrogar a CPI . Para a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), todas as denúncias já foram investigadas "exaustivamente" . O comando da CPI evita falar publicamente que encerrará a comissão em novembro. "Vamos combinar com o PSDB e DEM", disse João Pedro. A duração da CPI é de 180 dias e pode ser prorrogada pelo mesmo prazo.
Para amenizar os ânimos da oposição, o presidente da CPI marcou para a próxima terça-feira (3), um dia depois do feriado do Dia de Finados, uma reunião administra. Ele também marcou audiência com o presidente da Petrobras para o dia 10 de novembro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será avaliado pelo moderador, para que se possa ser divulgada. Palavras torpes, agressão moral e verbal, entre outras atitudes não serão aceitas.