Estreitar as relações sociais, culturais e econômicas com os 54 países que compõem o continente africano. Este é o objetivo central do Colóquio Brasil -África, realizado pelo Governo do Estado, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
A solenidade de abertura do evento, nesta segunda-feira (26), no Gran Hotel Stella Maris, contou com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, e embaixadores africanos.
Escolhida como sede nacional do evento, que segue até esta terça (27), a Bahia sai na frente no estabelecimento de um canal direto de discussão com a África e seus representantes. Estima-se a presença de 400 participantes, entre conselheiros, representações diplomáticas e de conselhos econômicos e sociais africanos.
Sendo a capital mais africana fora da África, somos uma porta de entrada e saída para este intercâmbio comercial, cultural, étnico e tecnológico. Portanto, estamos dando mais um passo na oferta de parcerias a países que dependem ainda de uma caminhada de desenvolvimento mais longa”, comentou Wagner, revelando sua satisfação em abrigar a iniciativa internacional.
Na programação, conferências, palestras e mesas redondas abordam temas como os aspectos culturais da relação entre Brasil e África, o panorama estratégico desta relação, projetos e parcerias em andamento. Como resultado, os participantes irão elaborar um documento com as recomendações do Colóquio e os passos seguintes, a ser entregue ao presidente Lula.
O presidente da Associação Nacional dos Coletivos de Empresários e Empreendedores Afro-brasileiros (Anceabra), João Bosco, que representou o ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, revelou que a África é um dos principais parceiros econômicos do Brasil, atualmente, o que coloca o evento no centro das preocupações econômicas brasileiras e africanas. “O governo federal tem construído uma nova conjuntura junto à África, na qual foram enviadas mais de 28 missões brasileiras ao continente africano, traduzidas em oportunidades de negócio e desenvolvimento”, destacou Bosco.
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