Depois de trabalhar em times rivais nos últimos três anos, Luis Claudio Lula da Silva acertou com o Corinthians e finalmente realizou o sonho de seu pai, o Presidente Lula Fanático pelo Timão, o mandatário da nação vive agora a ansiedade de acompanhar de perto seu filho, o auxiliar técnico Lulinha, ao lado do esquadrão de estrelas do Alvinegro, justamente no ano do centenário do clube.
Em entrevista ao Diário de São Paulo, Lulinha fala sobre sua transferência para o Timão, a convite do presidente corintiano Andrés Sanchez, e da emoção de seu pai ao receber a notícia de sua contratação para a disputa da tão sonhada Libertadores da América de 2010. “Os olhos do meu pai até brilharam”, revela. Abaixo, trechos da entrevista:
DIÁRIo — Depois de três anos atuando nos rivais, você aceita o convite do Corinthians, clube do coração de seu pai. Como o presidente recebeu a notícia de sua contratação?
Lulinha — Ele já sabia da negociação por meio da imprensa. Quando eu contei, os olhos do meu pai até brilharam. Pelo seu olhar, deu para notar que ele sentiu por dentro uma felicidade gigantesca.
Houve alguma pressão da parte dele para que você aceitasse o convite do Corinthians, uma vez que havia outras propostas, como a do São Paulo?
Não, nunca! Meu pai não me disse nada sobre isso. Em nenhum momento, ele tentou influenciar minha decisão. Já minha mãe (a primeira dama, dona Marisa) demonstrou felicidade desde o início, pedindo para eu aceitar a proposta do Corinthians.
E depois da notícia e de toda essa emoção, como foi a comemoração da família?
O meu pai festejou usando a camisa do Timão. Ele ficou louco com a notícia. Eu fiz o mesmo, usando a camisa que o Andrés (Sanchez, presidente do Corinthians) me deu. Foi uma festa só em Brasília.
Como surgiu o convite do Corinthians?
O Andrés me procurou e disse que o Mano (Menezes, técnico do Corinthians) gostaria de contar comigo na comissão técnica em 2010. Foi um papo aberto, bem legal. Aceitei o convite principalmente por causa do projeto.
E qual será a sua função na comissão técnica?
Isso não está definido ainda. Na verdade, pelo que conversamos no primeiro contato, eu exerceria somente a função de auxiliar técnico, a mesma que já venho cumprindo há três anos. Mas pode ser que eu trabalhe também na transição dos jogadores da fisioterapia para o treino no campo.
E aí, está preparado? Afinal, você não pode decepcionar seu pai, hein?
É verdade. Não posso negar que estou mais acostumado a trabalhar como auxiliar técnico, e gostaria de ocupar o cargo em que tenho experiência. Mas vou encarar uma outra função como um grande desafio e farei de tudo para corresponder, buscando soluções, conversando com pessoas que poderão me abastecer de informações. Vontade não vai faltar de minha parte...
Como você lida com esses convites? Ser filho do presidente da República ajuda ou atrapalha?
Eu não sei ainda direito se ajuda ou atrapalha. Ninguém falou para mim que me contratou por eu ser filho do presidente do Brasil. E eu também nunca fiz uso disso para arrumar emprego.
Todos sabem que a pressão sobre os que trabalham num clube como o Corinthians é enorme. E como será a cobrança dentro da sua casa, sendo filho de um torcedor fanático e exigente?
Na verdade, meu pai nunca me influenciou ou me pressionou. Mas sei que a cobrança irá existir. Ele quer a Libertadores, assim como a Fiel torcida...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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