sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pesquisa indica que internet terá destaque nas eleições do ano que vem.

Ao lado da televisão, a internet será a grande estrela nas eleições gerais brasileiras de 2010. Pesquisa nacional do DataSenado ouviu, por telefone, 1.088 eleitores, distribuídos pelas 27 capitais. O levantamento mostrou que a internet já é o segundo meio de comunicação mais usado pelo cidadão para informar-se sobre política, atrás apenas da TV.
Dois em cada três (59%) entrevistados consideram que a rede mundial terá grande impacto no próximo pleito, sendo que entre os cidadãos que usam regularmente sites de notícias e participam de redes sociais (Orkut e Twitter, por exemplo), esse percentual sobe para 64%.
O levantamento do DataSenado buscou, ainda, avaliar a importância relativa dos meios de comunicação no esforço do cidadão para informar-se sobre questões políticas. A TV foi, de longe, o veículo mais usado (67%). Mas a internet apareceu em segundo lugar, com 19% das respostas válidas. O segmento "jornais e revistas" surgiu em terceiro, com 11%. A mídia rádio é preferida por apenas 4% dos entrevistados.
Quase metade dos eleitores ouvidos (46%) acredita que a principal vantagem da internet nas eleições será a troca de informações e idéias entre os eleitores. A possibilidade de facilitar a comunicação entre candidatos e eleitores aparece em segundo lugar, com 28%, o mesmo percentual dos que responderam "divulgar as propostas dos candidatos".
Os entrevistados que disseram usar a internet diariamente somaram 58% dos respondentes; 78% acessam sites de notícias e 53% participam de alguma rede social, como Orkut ou Twitter.
De acordo com o Data Senado, algumas características peculiares dessa nova mídia explicam sua crescente importância no campo da informação política. Uma é o fato de ela oferecer informação em tempo real, com vantagem adicional em relação ao rádio e à TV graças à possibilidade de recuperação de notícias e opiniões. Outra característica importante seria a "diluição e a multiplicação dos papéis dos formadores de opinião, com a massificação da comunicação interativa entre desconhecidos, sobretudo jovens", promovidas pelas redes de relacionamento.

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