quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tem cheiro de manobra apoio dos EUA em Honduras

Está cheirando a manobra o apoio da diplomacia e da política norte-americana às recentes ações e propostas da Organização dos Estados Americanos (OEA), tudo indica, para legitimar e legalizar as eleições de novembro em Honduras.
Os Estados Unidos desistiram de apoiar e sustentar a junta golpista e seu presidente, Roberto Micheletti, que não passa de um ditador. Optaram pela saída eleitoral, mas sem o presidente deposto, Manuel Zelaya, e sem autorização para sua volta ao país.
Zelaya continua abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, ameaçado de ser preso se sair. Os americanos apóiam a tese levantada pela junta militar, de que ela tem que responder a processos.
Querem, na prática, dar uma saída aos golpistas com as eleições, mas impedindo o fim puro e simples do golpe e, principalmente, mantendo seus objetivos: tirar Zelaya do poder e impedir a volta da política de reformas e mudanças que ele vinha realizando.
O que querem, de fato, é devolver o poder à direita e à elite pró-Estados Unidos, transformando Honduras numa ponta de lança contra os governos progressistas da região (Américas Central e do Sul).

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