sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desfiliação de Arruda do DEM é manobra, conchavo político

A desfiliação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do Democratas foi interpretada como uma manobra política na Câmara Legislativa. Para a deputada Érika Kokay (PT), com a saída do DEM, Arruda quer passar a imagem que não é mais um adversário político nas eleições de 2010, já que sem partido ele não poderá concorrer à reeleição. Porém, segundo a deputada distrital, o objetivo dos petistas é se concentrar na aprovação dos pedidos de impeachment.

"Se ele acha que isso vai minimizar, arrefecer nossa vontade de investigar as denúncias que envolvem sua gestão, está enganado. Nosso foco não são as eleições de 2010", disse a líder do PT na Casa.

PT move representação contra PM do DF por conflito em protesto

A liderança do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal entregou nesta quinta-feira à Procuradoria Geral da República e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) representação contra a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar por conta dos confrontos entre PMs e manifestantes que fizeram um ato contra o governador José Roberto Arruda na tarde de ontem, em frente ao Palácio do Buriti.

Cerca de 3,5 mil pessoas participaram de um ato a favor do afastamento de Arruda, apontado como líder de um esquema de pagamento de propina a deputados distritais e empresários em troca de apoio político. Para dispersar a multidão, a polícia usou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes, que haviam bloqueado as pistas do Eixo Monumental, uma das principais vias da capital.

Para a líder do PT na Câmara, deputada Érika Kokay, é inadmissível o governador Arruda usar o "Batalhão de Choque para calar o povo do DF". A representação foi entregue à procuradora-federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira Carvalho.

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