quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Dinheiro na meia enquadra o DEM: julgamento só depois do panetone de Natal e Ano Novo



O presidente licenciado da Câmara Distrital, Leonardo Prudente (DEMos/DF), flagrado em vídeo escondendo dinheiro na meia, enquadrou o DEM: empurrou com a barriga para janeiro o processo para sua suposta expulsão.

A desculpa do DEM foi falta de quórum. A realidade é ganhar tempo para as coisas esfriarem e abafar o caso.

É óbvio que o dinheiro na meia de Prudente não era exclusivamente para ele. O mensalão do DEM envolve muito mais gente do partido, e ele não parece disposto a se sacrificar sozinho, daí o enquadramento.

O secretário-geral do DEMos, Flávio Curi, tenta explicar a frouxidão moral com prazos:

“Não tem como se iludir. Não vai ter condição. Brasília fica vazia e não dá para fazer nada na semana que antecede o Natal e o Ano-Novo. Quase 80% da executiva não vai estar na cidade. Por isso, na primeira quinzena de janeiro o presidente Paulo Octávio vai convocar os membros para decidir”.

O DEMos quer preservar sobretudo o vice-governador Paulo Octávio. Vai ser difícil. O Ministério Público Federal deve aprofundar as investigações sobre ele.

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