terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A falta que faz à Arruda não ter dado um panetone à jornalista

Que sirva de lição para políticos demo-tucanos: quando der panetones, nunca pode deixar de fora da lista, um panetone para jornalista.

Nestes dias o blogueiro das Organizações Globo (Ricardo José Delgado), quem diria, resolveu tratar o Jornal Correio Brasilienze, praticamente colocando-o como PIG, porque o jornal aliviou para o governador no noticiário.

Nada diferente do que os jornais do Rio Grande do Sul fazem com Yeda (PSDB/RS), os jornais de Minas e Rio (incluindo "O Globo" de Noblat) fazem com Aécio (PSDB/MG), que os jornais de São Paulo e Rio fazem com José Serra (PSDB/SP).

Não sei se Arruda enviou panetones para o Correio Brasiliense no natal, mas é um cliente VIP merecedor de deferências pelo setor comercial do jornal. Em junho deste ano seu governo fez 7.562 assinaturas, para escolas do DF.

O Correio Brasiliense teve uma circulação média diária de 53 mil exemplares no primeiro semestre deste ano segundo o IVC, para se ver o peso que 7.562 assinaturas significam. É um incremento de 14% nas vendas.

Mas, voltando no tempo, ao ano de 2001, quem era diretor de redação do jornal Correio Braziliense era Ricardo José Delgado Noblat.

Neste ano José Roberto Arruda era tucano, e líder do governo FHC no Senado. Uma declaração de Noblat de que teria jantado com Arruda foi usada como álibi para o então senador justificar que não estava na "cena do crime", no episódio da encomenda da violação do painel do Senado.



Voltando ao tempo presente, se Arruda tivesse dado um panetone para Noblat, teria um álibi para confirmar a história agora.

Moral da história: políticos demo-tucanos, quando distribuir panetones, nunca deixem jornalistas fora da relação.

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