domingo, 13 de dezembro de 2009

A imprensa do exterior mostra, o que a imprensa brasileira esconde



No dia em que o "palavrão" de Lula provocou críticas da oposição e imprensa no Brasil, no exterior o clima era de extensos elogios. O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodrígues Zapatero, descreveu Lula, em texto publicado no jornal El Pais, como um homem honesto, íntegro, voluntarioso e admirável. O jornal escolheu o Presidente como uma das personalidades do ano. O perfil de Lula, cujo título é O homem que assombra o mundo, será publicado hoje, domingo, no suplemento especial Os 100 do ano, sobre homens e mulheres ibero-americanos que marcaram 2009. O jornal já publicou trechos do texto em seu site.

Este é um homem cabal e tenaz, pelo qual sinto uma profunda admiração. Conheci em setembro de 2004, quando da incorporação da Espanha à Aliança contra a Fome, que ele liderava, em uma reunião de cúpula organizada pelas Nações Unidas em Nova York. Não poderia ter ocasião melhor, afirma o primeiro parágrafo do texto.

O primeiro-ministro espanhol recorda a origem humilde do Presidente Lula o sétimo de oito filhos de uma família de trabalhadores analfabetos, que viveram a fome e a miséria na zona mais pobre do estado brasileiro de Pernambuco, segue o texto.

Zapatero elogia a gestão do Presidente e defende que o Brasil, em 16 anos, deixou de ser o país do futuro que nunca chegava, para se transformar em realidade. O primeiro-ministro espanhol afirma ainda que o Brasil é uma democracia consolidada e pondera que o Brasil tem uma liderança a exercer nas próximas décadas.

No perfil publicado pelo site do El Pais, Zapatero afirma que em breve o Brasil ocupará um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas e lembra a vitória brasileira para sediar a Copa de 2014 e as oOimpíadas de 2016.



Lula chorava de felicidade, como uma criança grande, porque o Rio de Janeiro acabava de ser escolhida cidade organizadora dos Jogos Olímpicos de 2016. A euforia que o inundava não o impediu de ter o valor necessário para vir me consolar porque Madri não tinha sido escolhida, lembra. Além do Rio de Janeiro, Madri, Tóquio e Chicago disputaram a escolha da sede das Olimpíadas em 2016.

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