domingo, 13 de dezembro de 2009

MST, CRiminalização social e a Máfia Grileira com Katia Abreu e Ronaldo Caiado




Que achou o POVO , quando nessa semana , os Senadores do DEM: Katia Abreu e Ronaldo Caiado, parceiros de ONIX Lorenzoni (dep. Federal do DEM)no esforço para levantar as assinaturas para instalar uma CPI contra as políticas públicas ( REFORMA AGRARIA)?
E vc. sabe quem são os citados congressistas? Pq. não querem a reforma agrária?
Sabe quem é a Aracruz? Como ela se instalou no Brasil? Quanto deixa aos cofres públicos? Quantas terras ela COMPROU? Como estão as terras onde os eucaliptos já foram extraídos? Como participam da "consciencia ambiental?"
Que acha(m) desse out door?

É que a Aracruz, empresa que financia a campanha de parlamentares do tipo os citados, quer expandir o DESERTO VERDE ( situação criada na terra pelo cultivo de Eucaliptos) e os Índios ocupam uma terra de Reserva. E assim fazem com os quilombolas. E assim a Monsanto age, e assim agem em Raposa Terra do Sol, e assim fazem em todos os cantos do país ( que não é mais uma COLONIA a serviço do império).

E a mídia? Quem se lembra de Bonner noticiando que "vandalos" , "terroristas" invadem uma fazenda ... só não falam que a fazenda é de DANTAS ou de algum coronel escravagista. ..

Então é DE ou DO?

Ronaldo Caiado

Ronaldo Ramos Caiado (Anápolis, 25 de setembro de 1949) é um político brasileiro, fililiado ao Democratas.
É um dos líderes da chamada "bancada do campo", foi deputado federal e um dos líderes da União Democrática Ruralista.
Candidatou-se a presidente da República em 1989 pelo PSD, como opositor ao então candidato Lula.
Em 1994, candidatou-se a governador de Goiás.
Atualmente está no quarto mandato como deputado federal, da denominada Bancada Ruralista.

Um caso emblemático é o da proposta de emenda constitucional número 438/2001 que prevê o confisco de terras em que trabalho escravo contemporâneo for encontrado. Ela pretende ser um acréscimo ao artigo da Constituição que já contempla o confisco de áreas em que são encontradas lavouras de psicotrópicos. O projeto está tramitando no Congresso Nacional desde 1995, quando a primeira versão do texto foi apresentada pelo deputado Paulo Rocha (PT-PA). Aprovada pelo Senado em 2003, ela passou em primeiro turno na Câmara dos Deputados e aguarda a segunda votação. Porém, não há previsão para que isso aconteça devido à pressão de representantes do setor agropecuário no Congresso, a chamada "bancada ruralista". Anteriormente à votação no plenário, ao passar pelas comissões na Câmara, a proposta recebeu severos ataques, tendo à frente os então deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Kátia Abreu (DEM-TO).
Por mais que a proporção de empregadores que utilizam trabalho escravo contemporâneo seja pequena diante do universo de produtores rurais, esses representantes políticos são contrários à proposta. Pois, para eles, o que está em jogo é a propriedade da terra, considerada inviolável por parte dos seus representados - os proprietários rurais. A sua manutenção e concentração é condição fundamental para possibilitar o negócio agropecuário, pois, além de ser capital, é o locus onde se produz riqueza através do trabalho. A "PEC do Trabalho Escravo" é, pelo ponto de vista de membros da classe ruralista, um risco à sua própria existência e, portanto, lutar contra a sua aprovação representa mais do que manter a exploração de formas não-contratuais de trabalho.... entidade terem viajado para Confresa, Mato Grosso, após um grupo móvel de fiscalização encontrar 1003 trabalhadores em situação análoga à de escravo na Destilaria Gameleira/Araguaia ,em junho de 2005. O seu objetivo foi o de ajudar na defesa dos interesses econômicos da usina, que necessitava da permanência da força de trabalho para que a colheita da cana-de-açúcar fosse concluída. Contudo, devido às condições a que estavam sujeitos, nenhum trabalhador quis continuar na Gameleira... .

Representação política

Além das entidades e associações a que estão ligados, os proprietários rurais que utilizaram trabalho escravo contemporâneo possuem expressiva representação política. Já foi citada a ação de deputados no caso da PEC 438/2001, contudo faz-se necessário discutir que relações são essas.

Kátia Abreu

Líder dos Latifundiários.
Se destacou entre os produtores da região e logo tornou-se presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
Em seguida, foi eleita presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos (1995 a 2005).
Em novembro de 2008 é eleita presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o triênio 2008 a 2011. O órgão financiou sua campanha e até hoje não foi alvo de investigações judiciais. Até hoje nenhum inquérito foi oficializado contra a presidenta que adentrou ao cargo utilizando-se de verba pública.

Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidade entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a Bancada ruralista no Congresso, sendo a primeira mulher no país a comanda-la, que na época contava com 180 integrantes. Em 2002, foi efetivamente eleita para a Câmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.
Em 2006 concorreu e venceu a eleição a uma vaga ao Senado derrotando Eduardo Siqueira Campos que tentava a reeleição.

Sua atuação em defesa dos agropecuaristas tem gerado animosidade entre ecologistas e o Ministério do Meio Ambiente. Foi rotulada pelos ativistas ambientalistas como "Miss Desmatamento" .
Foi acusada de defender trabalho escravo.
A revista Veja teve acesso a documentos internos da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) que provam que a entidade ilegalmente despesas da campanha dela ao Senado, nas eleições de 2006. A papelada revela que a CNA pagou 650.000 reais à agência Talento, em agosto de 2006 – na mesma ocasião em que essa empresa prestava serviços de publicidade à campanha de Kátia Abreu ao Senado.[2].
Em novembro de 2009, uma reportagem publicada na revista CartaCapital, pelo jornalista Leandro Fortes, divulgou um suposto golpe contra os camponeses de Campos Lindos por parte da ruralista. Segundo a reportagem e relatos do agricultor Juarez Vieira Reis, Kátia Abreu se beneficiou de um decreto do ex-governador de Tocantins, Siqueira Campos, em detrimento de pequenos agricultores, como o Reis. Além do decreto que ajudou a ruralista a comprar por menos de R$ 8 (o hectare), segundo o relato do agricultor à revista, a propriedade da Kátia Abreu é improdutiva: “Desgraçaram minha vida e da minha família para deixar o mato tomar conta de tudo”[3]. Em nota à imprensa, a líder ruralista se defende afirmando que “é proprietária de terras no município de Campos Lindos, devidamente escriturada, registrada e quitada, tendo a posse mansa e pacífica da mesma desde a sua aquisição" e que o Juarez Reis, "é invasor contumaz de terras alheias naquele município e municípios vizinhos, fato esse atestado por todos que lá residem bem como pela delegacia de polícia do município"[4]. Por outro lado, segundo o agricultor Vitor de Castro Souza que disse "conhecer" Reis, ele (Reis) é conhecido em Campos Lindos como um homem pacífico e trabalhador. “Conheço ele desde a infância e ele sempre foi uma pessoa trabalhadora, que não se envolvia em confusão de posse de terra. Depois que a terra dele foi tomada pela senadora Kátia Abreu, sua vida piorou. Hoje ele passa necessidades, morando numa pequena gleba de terra. Muito triste a situação dele”.
Em seu blog, o jornalista Paulo Henrique Amorim publicou uma entrevista que ele (Amorim) fez por telefone com Reis. o mesmo jornalista conversou também com o senador João Ribeiro, também por telefone.

“Better dead than red” – foi uma palavra de ordem que os anticomunistas americanos usaram no macartismo e na Guerra Fria: “melhor morto do que vermelho”, ou “comunista bom é comunista morto”.
. A propósito do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, os senadores Tasso Jereissati e Katia Abreu ofereceram agora ao Brasil uma versão de jagunço para a famosa frase: “ambientalista bom é ambientalista morto”; ou “melhor morto do que ambientalista”.
. O ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse o seguinte, da tribuna do Senado Federal da República:
“V. Exª (Kátia Abreu) disse uma frase muito importante: “Se dez Mincs desaparecessem da Terra hoje, nenhuma falta…” Não estou querendo que eles desapareçam, até porque eles são engraçados, são divertidos, apenas que não falem bobagem. Mas, se desaparecessem, não fariam a menor falta a nenhum brasileiro.”
. Antes a senadora Katia Abreu, do PFL e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, tinha dito:
“Eu quero dizer a esse ecoxiita profissional, alienado da economia nacional, que o Brasil e o Governo podem viver sem o senhor, Ministro. O Brasil sem o senhor não sentirá nenhuma falta. Mas o Brasil sentirá muita falta se os produtores rurais perderem a sua posição. Com a ausência de V. Exª no Ministério, o Brasil não alterará uma vírgula, porque o senhor não conhece o que é trabalho, o senhor não conhece o que é produção, o senhor só trabalhou e conseguiu até hoje acumular um pequeno patrimônio político para ser Deputado Estadual. “
Veja aqui os discursos de ambos.
. Ou seja, a Oposição resolveu partir para a ameaça de morte.
. O Ministro Carlos Minc deveria pedir proteção à Polícia Federal.

Em tempo: uma amiga navegante me contou que o Arthur Xexéo na CBN, hoje de manhã, disse que isso que a Kátia e o Tasso fizeram é coisa de ruralista: contratam jagunço e mandam matar. A mesma amiga navegante gostaria de ver o presidente Lula, nesse momento em que sofre ameaça de morte, dar total apoio a Minc e mandar a Polícia Federal protegê-lo.

De Nanda Tardin

2 comentários:

  1. Paulo, estava pesquisando sobre Midia criminalizadora, para exemplificar essa nota:http://hondurasurgente.blogspot.com/2010/02/ni-perdon-ni-olvido-luis-rachel.html que preparo tradução para postar no JUNTOS SOMOS FORTES e para minha surpresa achei esse artigo.
    Por favor ,

    aguardo

    Nanda Tardin

    nandatardin@yahoo.com.br
    Minha surpresa : A ideia é coletiva, faz parte da luta, mas gostaria demais de ver creditada a autoria do artigo.

    Um abraço e JUNTOS SOMOS FORTES

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  2. Jaá foi creditada. Recebí a matéria por e-mail com cópia oculta. Tenho guardada em minha lixeira. Constatando, não veio o autor. Mas, não há problema algum em creditá-la, já que assume o feito. E obrigado pelo contato. Sempre que achar por bem notíciar seus escritos pelo blog, esteja as ordens.
    Vamos à luta. Abaixo o peleguismo.

    Abraços!!!

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