quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oposição está mal nos Estados


Serra e Aécio

Tudo indica que os tucanos presidenciáveis, governadores Aécio Neves (Minas) e José Serra (São Paulo), não chegarão a um acordo. Este mês é o prazo-limite estabelecido pelo mineiro para deixar a disputa pela candidatura a presidente. Aécio já tem até a data: dia 11 de janeiro, entrega carta ao presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), comunicando que é candidato ao Senado.

Até porque em seu Estado, o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel, com a vitória de seu aliado na presidência do diretório regional do PT derrotando o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (também pré-candidato ao Palácio da Liberdade) caminha para ser o candidato a governador pelo PT.

Pimentel no páreo ameaça a eleição do candidato tucano de Aécio ao governo, seu vice-governador Antônio Anastásia. Mesmo porque em Minas a possível candidatura de Pimentel não se opõe à uma aliança com o PMDB, ao contrário do que afirma e torce parte da imprensa.

No Rio, com a vitória do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) - ex-prefeito de Angra dos Reis e ex-líder da bancada do PT na Câmara - ganha força a aliança com o PMDB para reeleger o governador Sérgio Cabral, fortalecendo a coligação nacional do partido em torno da candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff.

O complexo Rio Grande

No Rio Grande do Sul, a definição da candidatura do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, pelo PMDB, define o quadro da disputa no Estado. O PT terá o ministro Tarso Genro como candidato e o PSDB, a candidatura à reeleição de Yeda Crusius, a governadora campeã de envolvimento em denúncias de corrupção e irregularidades no país.

O Rio Grande definiu os palanques gaúchos, mas não os nacionais. Vários partidos que podem apoiar Fogaça, como o PSB, PDT, PC do B e PTB, participam da base do governo Lula e poderão apoiar Dilma Roussef, criando dois palanques no Estado. Serra contará, então, com um palanque fraco e marcado pelas denúncias contra Yeda Crusius e seu partido, o PSDB.

Nesse novo quadro é preciso destacar a consolidação da maioria pró-alianças no PT. Os que apoiam coligações saíram vitoriosos no 2º turno das eleições das direções regionais e municipais no RJ, MA e AP. Ganharam também nas cidades de Belém e Porto Alegre - na capital gaúcha uma vitória histórica para os petistas.

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