quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Presidente Zelaya: "Minha presença aqui é forte e determinada"

"Não tenho nenhuma intenção de renunciar o meu mandato, ou deixar o processo que iniciei", disse o presidente Manuel Zelaya, hoje à noite na Rádio Globo, em relação à agitação causada pela especulação de que ele estava prestes a sair da embaixada brasileira, com um curso de passe que teria lhe dado o regime de facto.

Quase todas as transmissões extraordinárias da mídia corporativa relatava que o presidente iria viajar com a esposa e dois filhos, devido a um exílio que teria sido concedida pelo governo do México.

"Não posso aceitar asilo político em qualquer sociedade ... se os meus ossos permanecem na embaixada do Brasil ... que seja assim ...", disse Zelaya. Ele lembrou que foi eleito presidente constitucional do povo hondurenho, que deve "amor e fidelidade."

"Minha presença aqui é forte e determinada", afirmou.

Zelaya disse que, além disso, "não poderia deixar o meu país, sob o disfarce de um mortal, porque eu sou o presidente constitucional de Honduras e eu não posso sair dessa maneira."

O presidente sugeriu que o que está na base da informação é que ela tem transcendido a possibilidade de alcançar condições de deixar a embaixada para se encontrar com Porfirio Lobo, de facto, o sucessor do titular, e uma comissão de Honduras de "notáveis" para encontrar uma solução para a situação política criada pelo golpe.

Ele explicou que a reunião do grupo poderá ser realizada na República Dominicana, ou o México, e tem feito lobby para que a reunião ocorra.

Bem, como disse, é impossível de se fazer em Tegucigalpa com militares excessivos e vigilância policial continua a ser o regime de facto sobre a área da Embaixada do Brasil, onde permaneceu como um convidado. .

Zelaya anunciou que "está com negociações avançadas", ambos com alguns dos notáveis ", como com os presidentes dos países provável que ele mencionou que a reunião poderia acontecer.

No entanto, ele sustentou que não pode fornecer mais informação "até que tenham uma mais definida".

O presidente legítimo insistia na sua "permanente" trabalho para Honduras.

Zelaya confirmou, também para a Telesur interestadual não vai deixar a Embaixada do Brasil.

Mas ele disse que uma turnê internacional poderia tentar encontrar alternativas para fortalecer a democracia e os direitos civis em Honduras e na América Latina.

Telesur Zelaya disse que o acordo alcançado com o apoio internacional para superar o golpe foi frustrado porque "havia muitas cartas debaixo da mesa" e que os Estados Unidos (E.U.) mudou sua posição.

"Eles [os E.U.] dizer não, mas se alterou, o acordo [com os E.U.] foi para ir a eleições com a restauração da ordem democrática", reiterou.

O aumento mascarado soldados e policiais, e os gemidos das rondas nas imediações da Embaixada do Brasil, levou a um fluxo especulativo construída pelos meios de comunicação tradicionais, que garantiu que mesmo a presença de duas aeronaves com bandeira mexicana.

Segundo eles, os dois aviões pousaram no aeroporto de Tegucigalpa Toncontín enviadas pelo governo mexicano para mover o presidente e sua família.

O presidente encerrou a entrevista na Rádio Globo, tocando violão e cantando um pedaço da Bikin, canção folclórica mexicana após outra breve entrevista disse Cholusat do Sul, que foi seguido por O Globo em simultâneo.

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