segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fascistas digitais elegem Eduardo Cunha seu mais novo herói

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A horda de fascistas que invade as redes sociais vê agora no presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), a chance mais possível de promover o golpe com a deposição da presidente Dilma Rousseff (PT). Com apoio de figuras nefastas como o roqueiro Lobão, inicia-se pelo Facebook e pelo microblog Twitter campanhas de ódio e de violência contra Dilma e contra o PT, defendendo uma união em torno do deputado fluminense.
Cunha decidiu ir para a oposição depois que foi delatado pelo lobista Júlio Camargo na Operação Lava-Jato por ter recebido uma propina de US$5 milhões para não atrapalhar supostos esquemas na Petrobras. Ele atribui a delação a uma articulação esdrúxula entre o Palácio do Planalto e a Procuradoria Geral da República.
Ainda inicial, o movimento estimula tags como #seaDilmacair, #fechadocomcunha e #CunhaExplodeOGoverno e traz argumentos assustadores para defender a coerência de Cunha e tática dos fins justificam os meios. Exemplo: o perfil denominado @leticiaoliveira, notória fascistoide, escreveu: “Se o Cunha é bandido ou não, agora não importa. A ordem é tirar o PT do poder e hj ele é o único político capaz de realizar esse feito.”
Numa imagem que ilustra um cartaz de “Procura-se”, a turma fascista associa a presidente da República a um criminoso comum, aludindo sua participação em ações contra a ditadura militar (Dilma foi militante do VAR-Palmares, presa e torturada pelo regime). Na foto, ela está ao lado de uma metralhadora e lê-se os dizeres “Procurada viva ou morta”.
Defensor de uma pauta ultraconservadora na Câmara, que envolve o financiamento privado das campanhas, a redução da maioridade penal e a vinculação religiosa do Estado, Eduardo Cunha é a personificação d que há de mais retrógrado na sociedade brasileira, que tem ganhado força e voz pela internet.

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