MUJICA AFIRMOU QUE O 'RANÇO CAPITALISTA DO BRASIL IMPERIAL NÃO PODE ACEITAR A LIDERANÇA DE HOMENS E MULHERES QUE TENDEM A REPRESENTAR AS MAIORIAS'
REVISTA FÓRUM
Em seu programa de rádio na última terça-feira (14), o ex-presidente do Uruguai José Mujica falou sobre a crise política que atinge o Brasil. “Há uma dura, frenética e pensada campanha da extrema direita que procura criminalizar o PT, a senhora presidente (Dilma Rousseff) e Lula”, avaliou, destacando que a conjuntura atual é similar à da época de Getúlio Vargas, a quem qualificou como “grande presidente da história do Brasil”. As informações são do portal Terra.
Segundo Mujica, a campanha de “criminalização começou há mais de dois anos, e usa toda a artilharia possível, naturalmente tendo como ponta de lança os grandes meios de comunicação que estão ao seu serviço”. Para ele, a estratégia é operada pelo Brasil “conservador, reacionário, que pensa com um selo paulista como se São Paulo fosse uma nova metrópole, e que como tal o resto do país deve se subordinar”.
O ex-presidente disse que não se surpreende com a tentativa de deterioração da imagem de Lula e Dilma, já que “esse ranço capitalista do Brasil imperial não pode aceitar a liderança de homens e mulheres que não são de sua entranha, mas definitivamente tendem a ser e representar as imensas maiorias”. “Tirar 40 milhões de cidadãos da miséria. É isso o que significou o governo do PT e principalmente o impulso de Lula, assinando talvez em termos quantitativos a maior façanha da história econômica da América Latina, se por façanha se entende como vivem as pessoas e não simplesmente números, papéis”, analisou.
Embora tenha enaltecido os avanços dos governos petistas, o uruguaio frisou que ainda há muito a ser construído, pois persistem “diferenças internas avassaladoras que conseguiram diminuir, mas só diminuir”. “Este dilema político que está colocado hoje definirá a sorte de milhões de brasileiros que, conscientes ou não, ainda sofrem discriminação de caráter econômico nesse país continental, tão rico e tão importante para o resto dos latino-americanos”, argumentou.
Para finalizar, após cerca de dez minutos comentando o assunto, Mujica declarou que “está com aqueles que dentro do Brasil lutam pela igualdade, pelo desenvolvimento, por compartilhar a riqueza, por fazer crescer a justiça social e por multiplicar a irmandade entre os povos latino-americanos”.
Segundo Mujica, a campanha de “criminalização começou há mais de dois anos, e usa toda a artilharia possível, naturalmente tendo como ponta de lança os grandes meios de comunicação que estão ao seu serviço”. Para ele, a estratégia é operada pelo Brasil “conservador, reacionário, que pensa com um selo paulista como se São Paulo fosse uma nova metrópole, e que como tal o resto do país deve se subordinar”.
O ex-presidente disse que não se surpreende com a tentativa de deterioração da imagem de Lula e Dilma, já que “esse ranço capitalista do Brasil imperial não pode aceitar a liderança de homens e mulheres que não são de sua entranha, mas definitivamente tendem a ser e representar as imensas maiorias”. “Tirar 40 milhões de cidadãos da miséria. É isso o que significou o governo do PT e principalmente o impulso de Lula, assinando talvez em termos quantitativos a maior façanha da história econômica da América Latina, se por façanha se entende como vivem as pessoas e não simplesmente números, papéis”, analisou.
Embora tenha enaltecido os avanços dos governos petistas, o uruguaio frisou que ainda há muito a ser construído, pois persistem “diferenças internas avassaladoras que conseguiram diminuir, mas só diminuir”. “Este dilema político que está colocado hoje definirá a sorte de milhões de brasileiros que, conscientes ou não, ainda sofrem discriminação de caráter econômico nesse país continental, tão rico e tão importante para o resto dos latino-americanos”, argumentou.
Para finalizar, após cerca de dez minutos comentando o assunto, Mujica declarou que “está com aqueles que dentro do Brasil lutam pela igualdade, pelo desenvolvimento, por compartilhar a riqueza, por fazer crescer a justiça social e por multiplicar a irmandade entre os povos latino-americanos”.
Texto original: CARTA MAIOR
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