terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cai a máscara da mídia torpe

Raramente uma imprensa em, seu conjunto, foi tão vil e incompetente.

O governo golpista de Honduras está em processo de dissolução. O retorno de Zelaya ao governo é questão de poucos dias. Desde ontem, o presidente golpista, Roberto Micheletti, vem desmentido a própria imprensa brasileira que o defendeu com ardor. “Expulsar Zelaya foi um erro”, diz ele, para em seguida anunciar que os que cometeram excessos serão punidos. Vai sobrar para o general Romeo Vásquez, chefe das Forças Armadas, que seqüestrou Zelaya na madrugada de 28 de junho e o despachou de pijama para a Costa Rica. Mas tem que sobrar também para a torpe mídia brasileira que desde o primeiro momento, há 90 dias, contrariando a opinião pública mundial, tentou justificar o golpe como se fosse preventivo (mesmo argumento usado para derrubar João Goulart). O “argumento” era o de que as eleições previstas para novembro “legalizariam” o golpe. Sorrateiramente, com mão de gato, os EUA condescenderam com toda farsa. Deveria sobrar para Obama também.
Enfim, ninguém com um mínimo de acesso à informação tem mais o direito de se deixar enganar pela mídia brasileira. Detentora de um oligopólio (as sete famílias mafiosas), há décadas ela manipula, oculta e falseia os fato através de sua poderosa indústria de informação de massa. Com isto, acabou supondo – numa situação reflexa – que a opinião por ela publicada é a verdadeira opinião pública dos brasileiros. Felizmente não é.
Resta, de forma simbólica, montar a galeria de alguns dos principais artífices de toda essa farsa. Eles são superiores, diferenciados, em termos de analfabetismo político. É claro que há muitos mais além deles e é exato que todos são apenas paus- mandados. Como, porém, são emblemáticos, vamos à galeria, mais ou menos nesta ordem: Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi, Ricardo Noblat, Merval Pereira, Alexandre Garcia, José Nêumanne Pinto e Willian Waack.

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