quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Exportações crescem 4,4% no 2º melhor desempenho mensal em 2009

A recuperação das exportações de produtos petroquímicos (+19,3%) e de derivados de petróleo (+28%), em setembro, além do bom desempenho da soja (+37,6%), foram os maiores responsáveis pelo resultado das exportações baianas no mês - US$ 729,8 milhões – superando, em 4,4%, os números de agosto. Houve também aumento das importações em 4,7%, o que levou o resultado do comércio exterior, no mês, a um superávit de US$ 244,4 milhões, menor apenas que o obtido em julho.
Os números foram divulgados, nesta quinta-feira (8), pelo Promobahia - Centro Internacional de Negócios. O presidente do Conselho de Administração do órgão e secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, explica que o comércio da Bahia com o mundo, em setembro, refletiu a retomada industrial no estado. Os embarques de produtos manufaturados cresceram 16,2%, enquanto os maiores volumes das importações de insumos e equipamentos sinalizam a retomada das atividades no setor.
"Já o aumento das vendas de manufaturados, que vem ocorrendo desde o mês passado, está relacionado à mudança na economia internacional, com a recuperação de mercados importantes para o Brasil, como os Estados Unidos e outros países latino-americanos”, comenta o coordenador de inteligência comercial do Promobahia, Arthur Souza Cruz. “No entanto, é a China que vem sustentando, desde o início da crise, a recuperação das exportações baianas”, afirma Souza Cruz. Em setembro, as vendas para esse mercado cresceram 92,7%, confirmando o país como maior destino para os produtos baianos em 2009. As vendas para os EUA também cresceram pelo segundo mês consecutivo (+3,4%), depois de meses ininterruptos de queda.
Dados do Promobahia revelam que as importações, que no ano já acumulam US$ 3,25 bilhões, estão 34,1% abaixo de igual período do ano anterior. O valor mensal, entretanto, é crescente desde julho e reflete a tentativa da indústria em se preparar para o aumento da demanda, esperado para o próximo ano, além dos menores custos por conta da desvalorização do dólar.
As importações de minério de cobre em setembro deram um salto de 114,5% ou quase US$ 30 milhões. O aumento nas compras de automóveis passou de 37% (US$ 18 milhões) e o de nafta e de cacau chegou a 100%. Destaque no mês também para as compras de equipamentos para indústria eletroeletrônica e de fertilizantes.

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