segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Valorizando esporte
A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 coroa uma política agressiva do governo Lula em relação aos esportes. A União não só se mostrou disposta a aumentar as despesas do ministério como também em investir recursos em grandes eventos esportivos. Os jogos pan-americanos no Brasil, por exemplo, tinham um orçamento inicial, nos três níveis de governo, de R$ 409 milhões.
Logo no início do segundo mandato de Lula, o Ministério do Esporte recebeu um reforço em seu orçamento. Em 2007, o governo destinou à pasta R$ 1,36 bilhão. Com o forte apoio do Presidente, o recém-criado ministério, desde o início nas mãos do PCdoB, se consolidou. Após três anos à frente da pasta, o ministro Orlando Silva, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), ganhou musculatura para se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados. O próprio PCdoB cresceu o nos últimos anos — de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, a legenda aumentou em 31% o número de filiados nos últimos cinco anos.
Prefeito do Rio em 2007 e adversário do governo Lula, César Maia (DEM) agora elogia a gestão de Orlando Silva à frente do ministério. Em entrevista por e-mail, ao jornal Correio Braziliense o Cesar Maia afirmou que o ministro tem a postura “impecável” de “socializar” as vitórias nos eventos e não querer capitalizar politicamente. “
O Congresso também amplia recursos para o Ministério do Esporte. Somente no ano passado, deputados e senadores solicitaram R$ 2,5 bilhões em emendas para desporto e lazer — um pouco mais do que o total do ano anterior, R$ 1,7 bilhão.
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