sábado, 28 de novembro de 2009

Ex-comunista acusa Lula de comer criancinha, na Folha de José Serra


Antigamente eram os reacionários que diziam que "comunistas" comiam criancinhas.

Agora, além dos reacionários da Folha de José Serra (Folha de São Paulo), alia-se um ex-comunista vítima da "ditabranda" acusando Lula de "comer criancinha". É um demente, de nome César Benjamim (ex-PT e ex-PSOL).

Tinha que sair nas páginas imundas da Folha de José Serra (Folha de São Paulo), onde sempre há espaço para uma ficha falsa contra Dilma, e agora para um artigo assinado por esse tal de César Benjamin, destilando baixarias contra o presidente Lula que chegam a demência para ganhar seus 15 segundos de fama.

O demente Benjamin escreve ilações absurdas sobre o presidente Lula na prisão. Diz que teria tentado estuprar um "menino do MEP" (Movimento de Emancipação do Proletariado), em 1980.

Nada mais absurdo. Lula foi preso em 19 de Abril de 1980 e saiu 1 mês depois em 20 de maio de 1980.

Foram presos junto vários sindicalistas e outras personalidades: Devanir Ribeiro e Djalma Bom (diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo), José Cicote, Ernesto Sencini, Isaias Urbano da Cunha e Orlando Francelino Mota (diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André), José Ferreira da Silva (Frei Chico, irmão de Lula), Dalmo Dallari e José Carlos Dias (da Comissão de Justiça e Paz), Arnaldo Gonçalves (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santos), Antonio Roberto Espinoza (jornalista), José Timóteo da Silva e Ricardo Zaratini, José Maria Almeida (Zé Maria, também ex-metalúrgico, e ex-candidato à presidente em 1998 e 2002 pelo PSTU).

Ficaram na prisão apenas os dirigentes e militantes sindicais do ABC. Nos dias subsequentes outros sindicalistas foram presos.

Fizeram 6 dias de greve de fome na prisão. Acompanharam e vibraram com a greve do 1o. maio em 1980 de dentro da prisão. Dona Lidu (mãe de Lula) morreu quando Lula ainda estava na prisão e deixaram-no ir ao enterro.

Há testemunhas mais do que suficientes para contar as verdadeiras memórias do cárcere, onde é absurda esta estória demente.

E entre as testemunhas não estava o demente César Benjamim.

Esse demente narra na base do "testemunhou de ouvir falar", dizendo lembrar-se de um suposto relato de Lula em uma conversa informal de 1994. Se Lula tivesse contado uma piada, o demente recontaria como se fosse história. Ou se faz de idiota, usando de má-fé hoje, para fazer escândalo e sair do ostracismo às custas da sordidez.

O publicitário Paulo de Tarso, que César Benjamim diz ter testemunhado essa narrativa, desmentiu a conversa e disse por telefone à Gilberto Carvalho (secretário da presidência da República) que "não dá pra entender o que deu na cabeça desse menino (César Benjamin)".

Para quem não conhece (e eu mal conheço de nome, porque seus textos são tão chatos e improdutivos quanto os de FHC), o demente César Benjamin parece ser um paranóico frustrado.

Parece daqueles que sempre quis ser mais do que é. Nenhum lugar serve para ele, nenhum partido. Parece ser daqueles que acha que o mundo não está à sua altura. Se acha que é inteligente demais, e nem o povo, nem nenhuma agremiação, nem nenhum companheiro estaria à sua altura.

Integrou a luta armada no MR-8 nos anos 60, ainda adolescente, foi preso, torturado, exilado, e voltou com a anistia e filiou-se ao PT até 1995. Em 2004 entrou para o PSOL, foi candidato à vice-presidente de Heloísa Helena, e logo após as eleições de 2006, saiu do PSOL, também atirando.

Hoje é editor de livros. Ocupou algum cargo na Prefeitura do Rio de Janeiro, que não sei qual é, e nem sei se foi no Governo César Maia, do DEMos.

Que eu saiba, nunca ocupou nenhum cargo importante de fato. Nunca venceu nenhuma eleição importante. Nunca fez a diferença. Nunca teve força de mobilização popular. Nunca teve idéias que prestem como referência. É uma espécie de Mangabeira Unger mal-sucedido. Mangabeira se acha um pensador genial, está há anos "articulando" sua própria candidatura à presidência, e sempre desembarca na candidatura de algum líder carismático em busca de tornar-se um bruxo, uma eminência parda. Tentou até com Lula, quando viu que não convencia, caiu fora do Ministério.

César Benjamin, nem algo semelhante parece aspirar mais. Parece aspirar ao cargo de "Reinaldo Azevedo da Folha".

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