sábado, 28 de novembro de 2009
PF conclui que Palácio dos Bandeirantes (SP) recebeu (US$ 45 mil de construtora
Enquanto o homem louco e a Folha sem escrúpulos, desviam atenção do lado de José Serra, e do mensalão do Arruda do DEM em Brasilia, a Polícia Federal afirmou hoje que construtora Camargo Correia fez doações ilegais para os tucanos em S.Paulo. Para felicidade de José Serra, a notícia, não teve repercussão. Assim como não teve repercussão a notícia das Notas frias, caixa dois e corrupção do Marconi Peillo candidato ao governo de Goias que foi acusado na quinta - feira (26) de improbidade pela Promotoria (MPF).
A Polícia Federal concluiu a segunda fase da Operação Castelo de Areia e apontou em um relatório com base em laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística, obras com sobreço foram executada: A construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas é uma das obras que passaram a ser investigadas na segunda fase da operação.
A primeira etapa teve como foco crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior cometidos por executivos da empresa- quatro diretores já foram denunciados à Justiça.
Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada ontem , o delegado da PF Otavio Margornari Russo anexou ao relatório documento que cita 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998 e relaciona supostos repasses em favor de políticos e servidores.
Um deles é o secretário municipal de São Paulo Walter Feldman (PSDB-SP), que aparece associado a US$ 5.000 mensais de janeiro a dezembro de 1996 e a outros US$ 20 mil, de 1998.
Há ainda referências a "Palácio Band"(Palácio dos Bandeirantes é a sede do governo Paulista do PSDB) (US$ 45 mil em 1996), ao chefe da Casa Civil paulista, Aloysio Nunes Ferreira (US$ 15.780 em 1998), ao ex-senador Gilberto Miranda (US$ 50 mil em 1995), à Companhia Energética de São Paulo (US$ 2.389.927 em 1997) e às siglas PMDB, PFL (DEM), PSDB, PPB (PP) e PTB.
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