sexta-feira, 27 de novembro de 2009

José Serra grava campanha eleitoral de mais de uma hora em programa da Rede TV!


Um dia após ter participado de vários programas populares no rádio e na TV, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), engrossou a maratona midiática e concedeu entrevista de mais de uma hora no programa Super Pop, da apresentadora Luciana Gimenez, na Rede TV!. Serra falou sobre suas principais iniciativas no governo do Estado e chegou a firmar compromisso, caso "um dia" seja eleito presidente.
Poupado de questionamentos políticos por Luciana, coube a um dos convidados do programa pôr Serra diante da questão eleitoral. O convidado - um cadeirante - perguntou se ele criaria um ministério para cuidar dos portadores de deficiências, caso fosse eleito presidente.
Serra disse, "Se um dia depender de mim, eu farei. Você não tenha dúvida. Aliás eu fiz na prefeitura e no Estado. Disse antes e fiz."
A maior exposição do governador nos últimos dias foi interpretada por aliados como uma resposta sutil aos pedidos para que assuma logo sua candidatura. Principal nome da oposição para disputar a Presidência, Serra é contrário à antecipação do debate. Ele vem sendo cobrado em seu partido e principalmente por aliados, como o DEM, para que coloque sua candidatura na rua. Nesta semana, pesquisa CNT/Sensus, que mostra diminuição da vantagem do governador em relação aos adversários, fez com que os aliados voltassem a exigir maior exposição.
Na entrevista de ontem, Serra expôs projetos do Estado e discursou sobre sua gestão no Ministério da Saúde (no governo FHC). No programa, estava acompanhado da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Battistella.
Antes de gravar o Super Pop, que vai ao ar hoje, Serra esteve pela manhã, ao lado de Luciana Gimenez, no Instituto Lucy Montoro, ligado ao governo do Estado. Visitaram instalações e conversaram com pessoas que passam por reabilitação - um dos temas do programa foi acessibilidade para cadeirantes.
Na terça-feira, ele foi ao Programa do Ratinho, no SBT. Ao apresentador, disse que manteria o Bolsa-Família, caso eleito. Em entrevistas a emissoras de rádio também na terça, afirmou que não pretende acabar com projetos sociais instituídos pelo PT, se os considerar positivos.

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