Pedágios, alagões, tarifas e engarrafamentos faz São Paulo registrar a maior inflação entre as capitais

São Paulo registra maior inflação entre as capitais pesquisadas pela FGV, segundo informa a Agência Brasil.

As principais contribuições partiram de alimentação (de 1,14% para 1,65%), transportes (de 1,63% para 2,59%) e educação, leitura e recreação (de 1,28% para 2,00%).

É fácil entender porque a inflação está subindo mais na capital paulista do que nas demais.

Os governos demo-tucanos de José Serra (PSDB), do anterior, Geraldo Alckmim (PSDB) e do prefeito Kassab (DEMos) estão destruindo a economia de São Paulo, com políticas desastrosas:

1) A cidade foi cercada por um cinturão de novos pedágios. Além disso, novas praças de pedágio também multiplicam-se nas rodovias do interior. Isso encarece o frete.

Hoje um produtor do cinturão verde de São Paulo, mesmo vizinho da capital, tem que pagar um absurdo de pedágios que não existiam antes, para vender sua produção de hortaliças ou frutas na capital.

2) Os alagões encarecem o frete, fazendo uma entrega ficar mais demorada, além de provocar riscos de estragar mercadorias e os próprios caminhões.

3) os engarrafamentos também impactam o frete. Um caminhoneiro fica com um caminhão preso mais tempo em São Paulo para fazer uma entrega, e perde outros fretes que poderia pegar ao longo do mês. Além disso ainda existem limitações de horários que podem circular. Um caminhoneiro que fica preso num engarrafamento ou em um alagão, às vezes só pode efetuar a entrega em determinados bairros no dia seguinte, porque passa do horário permitido de circular.

4) Roubos de carga encarecerem seguros de mercadoria e custos de frete. A corrupção na secretaria de Segurança Pública de São Paulo, tem feito aumentar o aumento do roubo de cargas no estado.

5) Alagões destroem estoques do comércio, fazendo perder mercadorias. Comerciantes com prejuízos cancelam liquidações e são obrigados a trabalhar com preços mais altos. A CEAGESP, central de distribuição de horti-fruti, já foi alagada duas vezes em dois meses, fazendo perder todo o estoque de alimentos perecíveis ou contaminado.

6) O prefeito Kassab autorizou aumento da passagem de ônibus urbano para R$ 2,70, valor muito acima da inflação passada.