terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mais 307 novas viaturas reforçam o policiamento ostensivo na Bahia

O governo estadual entregou nesta segunda-feira (22), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), 307 viaturas às polícias Militar e Civil e ao Departamento de Polícia Técnica (DPT). Elas fazem parte da segunda etapa da renovação da frota, que até o final de março vai colocar nas ruas mais de 1.200 veículos, reforçando o policiamento ostensivo e as investigações criminais na capital e em outros 265 municípios baianos, como Gandu, Terra Nova, Amargosa e Teodoro Sampaio.

A entrega das viaturas integra a execução do Plano Estadual de Segurança Pública. “Estamos na segunda etapa de renovação da frota policial. Tivemos uma primeira, quando foram entregues 600 veículos. Motocicletas, carros-presídios, rabecões e até carros elétricos também vão reforçar nossas ações em toda a Bahia”, afirmou o secretário da Segurança Pública, César Nunes.

Para garantir um melhor gerenciamento da frota, as viaturas foram adquiridas, via licitação, por meio de locação. Assim, a locadora passa a ser responsável pela manutenção dos veículos, desonerando a SSP. Entre os modelos, estão Blazer, Gol, EcoSport, Ranger e Voyage, que serão utilizados, cada um, em ações específicas para inovar a atividade policial.

“São veículos que vão fazer frente à criminalidade, viabilizando melhores condições de trabalho aos policiais. Os EcoSports serão destinados ao programa Ronda nos Bairros, as Rangers para as companhias especializadas e as Blazers para o policiamento comunitário”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nilton Mascarenhas.

“A qualidade das viaturas dá ao policial uma motivação maior, já que são veículos dotados de ar-condicionado e direção hidráulica, que garantem conforto aos nossos servidores. Sem dúvida, teremos ações mais dinâmicas”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Joselito Bispo.

Investimentos em segurança pública crescem 20%

Nunes declarou que a entrega das 307 viaturas reflete a preocupação do governo com a modernização e o fortalecimento da infraestrutura voltada à segurança pública. Para isso, destacou o secretário, os recursos aplicados na área aumentaram em 20%, entre 2007 e 2009, subindo de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,9 bilhão.
O governador Jaques Wagner observou que um estudo realizado no primeiro ano de sua gestão constatou a necessidade de uma operação de médio e longo prazo para resgatar a capacidade de trabalho de toda a equipe da SSP e, assim, oferecer um serviço à altura dos tempos modernos.

“A entrega das viaturas, hoje, é mais passo dentro de um conjunto de ações, como o Ronda nos Bairros, a reforma de delegacias, contratação de efetivo, aprimoramento dos sistemas de comunicação e inteligência da polícia, qualificação profissional, entre outras. Ninguém tem uma vara de condão ou um coelho na cartola para resolver da noite pro dia a questão da segurança”, ressaltou Wagner.

Além das ações citadas pelo governador, destaca-se a aplicação de recursos para a aquisição de 5.284 coletes balísticos, 1.205 armamentos (pistolas, metralhadoras e fuzis), 59.500 munições, instalação da Delegacia Digital e implantação do Sistema de Informação e Gestão Integrada Policial (Sigip) e do Sistema Tetra (telecomunicação digital via rádio, com localização GPS).

2 comentários:

  1. Uma coisa que me deixa muito intrigado é: Qual o motivo da segurança publica ficar a cargo do governo do estado e não da justiça?
    Se quando é efetuado um flagrante ele é registrado nas delegacias e encaminhados a justiça. O governo do estado já tem tantas atribuições e acaba não tratando todas da forma com que cada uma merece, fico feliz em saber que o governo esta adquirindo e o mais importante repassando para as unidades as viaturas e os armamentos. Espero que tenham combustível. Em relação à quantidade de viaturas, a Bahia tem quantas cidades? Em relação à quantidade de armas são mais de trinta mil PM´s na Bahia. Esta na hora de parar de brincar de segurança publica.

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  2. Os policiais militares deveriam ter sua arma e seu colete em sua carga individual e assim devolvendo só no final de sua carreira,porque muitos policiais trabalham muito distante de onde reside e tendo que viajar arriscando sua vida em ônibus sem uma arma na cintura, até porque uma arma legalizada custa muito caro para uma policia onde o salário é muito baixo e assim não tendo condições de comprar-la, o Governo do Estado e o comando da polícia militar da Bahia poderia pensar com calma nessa hipótese que seria ótimo aos policias que não tem condições de comprar uma arma e um colete a prova de bala.

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