Produção brasileira mantém ritmo progressivo de crescimento: bateu na casa dos três milhões de barris/dia em maio ou 10,2% a mais que no ano anterior.
Maio registrou aumento superior a 10% na produção nacional de petróleo, reforçando a expectativa de que a maturação dos investimentos em projetos do pré-sal e concessionados, pela Petrobras, começam a surtir resultados cada vez mais sólidos e explícitos.
A estatal é responsável pela extração de 93% da produção brasileira de petróleo, que se concentra na atividade offshore (marítima), com 93,3% do total. Já o gás tem 77,4% da produção originada em campos marítimos.
Em Londres, a Agência Reuters anunciou, na manhã de sexta-feira, dia 3/7, que a Videcom Industries, estimulada pela descoberta de uma reserva na Bacia de Sergipe em associação com a Petrobras, planeja investimentos de US$2,5 bilhões (cerca de R$7,8 bilhões a preços de hoje) nos próximos dois ou três anos em projetos de petróleo e gás no Brasil.
“A descoberta de petróleo no Brasil é quatro vezes maior do que qualquer campo de petróleo na Índia… Isso é só o começo”, exaltou o bilionário e presidente da empresa, Venugopal Dhoot, durante evento setorial que acontece naquele país.
Na semana passada, Fernando Ribeiro, o coordenador de conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, em entrevista à Agência PT de Notícias, previu que a progressiva alta na produção nacional daqui para frente será crucial para a economia e exercerá papel fundamental na retomada do crescimento em 2015, junto com o agronegócio.
Produção cresceO Portal Brasil informou, na quinta-feira, dia 2/7, que a produção em maio nacional chegou a 2,998 milhões de barris de óleo equivalente (BOE), sendo 2,412 BOE de petróleo e 93,1 milhões de metros cúbicos de gás natural. O aumento é de 10,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior (2014), embora numa ligeira queda em relação a abril.
A produção nacional tem origem em 311 concessões de 25 empresas, sendo 84 marítimas e 227 terrestres. Cerca de 3,5 mil BOEs foram produzidos em maio por licenças não operadas pela Petrobras.

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