quinta-feira, 9 de julho de 2015

Político corrupto, escravagista e golpista inaugura coluna na Folha

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Ronaldo Caiado inaugura sua coluna na Folha dizendo que os governos petistas representam “o passado”. Eu até concordo.
Só que, do ponto de vista dele, o “futuro” deve ser a volta da escravidão e das capitanias hereditárias.
Palavras de Demóstenes Torres, paladino da ética da direita:
Ronaldo, fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era, inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro.
Ronaldo Caiado é chefe de um dos mais nocivos vagabundos de Goiás, o delegado de polícia civil aposentado, Eurípedes Barsanulfo, que era o melhor amigo de Deuselino Valadares, o delegado de polícia federal que fez um “relato”, segundo CartaCapital, onde me acusava de ser beneficiário do jogo do bicho.
Quem pensa que Ronaldo Caiado é espontâneo se engana. Tudo é meticulosamente calculado. Por que ele não veio para as ruas de Goiânia na passeata e preferiu São Paulo? Porque em Goiânia seria vaiado. E por que São Paulo? Porque era mais fácil de mentir. O desafio a mostrar uma filmagem dele no meio dos manifestantes na avenida Paulista em São Paulo. Só aparecem coisas periféricas. Tirou uma fotografia com uma camiseta fascista – não porque Lula não mereça vaias, as merece mais que os demais– e deu motivos para uma gritaria justa em favor de um injusto.
Você deveria ir pra Brasília em seu cavalo branco, estacioná-lo na chapelaria do Senado e subir à tribuna para fazer o que já faz: relinchar, relinchar.
Ronaldo Caiado é só uma voz à procura de um cérebro.

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