Ministro belga brinda o fim da ''marolinha''

O primeiro-ministro belga, Herman Van Rompuy, incluiu em seu dicionário econômico a "marolinha" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O elogio e a citação da "minúscula onda" foram feitos no discurso de boas-vindas ao presidente, no castelo de Val Duchesse.
"A crise afetou todos nós, mas a força do seu sistema bancário, a capacidade do seu mercado interno e as medidas que seu governo tomou minimizaram o efeito no Brasil. E, então, o tsunami foi reduzido a uma minúscula onda, como você mesmo disse", afirmou o primeiro-ministro.
Lula disse no fim do ano passado que a crise financeira seria um tsunami nos EUA, mas chegaria como uma "marolinha" ao Brasil.
Rompuy fez o elogio à administração da crise no Brasil no rastro das preocupações com o tsunami que a crise provocará na Bélgica - a economia belga deverá encolher 4,4% neste ano -, além da retração no comércio mundial.

Acordo de Cooperação

Lula e Van Rompuy assinam hoje um memorando de cooperação técnica em logística de portos, um setor em que o País precisa fazer pelo menos 265 obras ao custo de R$ 43 bilhões. A ideia é atrair investimentos belgas para o setor. A Bélgica tem o segundo porto da Europa e o quinto maior do mundo.