terça-feira, 3 de novembro de 2009

IMAGINE... SE OBAMA FALASSE A VERDADE... SE A MÍDIA NOTICIASSE A VERDADE... UM DIA SÓ. SÓ UM DIA. AÉCIO SENTOU A MÃO NA NAMORADA

O gerente da cervejaria Casa Branca disse ao mundo que as cervejarias militares que seu país está instalando na Colômbia têm como finalidade ajudar o governo de Álvaro Uribe a combater a produção e o tráfico de drogas.
Como? Uribe é umbilicalmente ligado ao tráfico, nasceu na política de seu país pelas mãos do megatraficante Pablo Escobar e foi eleito pela força econômica do tráfico. Na trilha dos grandes cartéis colombianos de droga elimina seus adversários (assassinato puro e simples), mais de cinco mil mortos em seu governo e arrumou direito a mais um mandato no estilo FHC. Ao invés de saber com antecedência se o povo deseja, compra deputados e senadores, aprova a mudança constitucional e depois pergunta ao povo com o fato já consumado.
Jornais dos EUA revelam que Obama falou mentira. Nunca falou a verdade, para variar mais mentiras. Um documento do Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) afirma que as bases militares da cervejaria Casa Branca na Colômbia têm o precípuo papel de defender interesses norte-americanos contrariados pelo governo da Venezuela, do presidente Hugo Chávez.
Chávez é rotulado de “anti-norte-american o”. A conclusão óbvia disso, além da mentira de Obama, é que na América Latina não podem existir governos contrários aos EUA. Caberia a pergunta – e governo dos EUA contrários a países latino-americanos, pode? –
O ator Jim Carrey protagoniza uma comédia chamada “Liar, Liar”, “o mentiroso, em que interpreta um advogado que só fala mentiras. Seu filho, ao apagar a velinha do bolo de seu aniversário, tem um único desejo. Que, num dia só o pai fale apenas a verdade. Não minta. Um dia só.
O advogado se atrapalha todo, ainda mais que, naquele dia, justo naquele dia, tem que defender num tribunal a mulher que pretende arrancar uma grana do ex-marido fazendo-se passar por santa, sendo infiel.

Toda aquela organização que concebeu Obama como gerente geral da cervejaria Casa Branca, numa dessas, ia fazer com que se atrapalhasse todo, tropeçar nas próprias pernas e o presidente branco que se faz passar por negro, ia rolar morro abaixo, tragado na avalancha de suas mentiras. São deliberadas.
Já pensou se quando estiver apresentando o JORNAL NACIONAL (NACIONAL dos EUA) o apresentador William Bonner sofresse um surto de verdade? A princípio, assustado, iria gaguejar, lógico, depois começaria a dizer que na representação do governo golpista de Honduras contra o governo brasileiro na Corte Internacional de Haia, no caso Ze laya, a Corte indeferiu de pronto o pedido alegando que falta legitimidade constitucional ao presidente golpista Roberto Michelleti para representar seu país.
Bonner só noticiou a representação dos golpistas e disse que o representante dos EUA arrumou um “acordo”, sugerindo que isso ajudou o Brasil. No surto de verdade, hipótese né, diria que o governo do Brasil pressionou o governo dos EUA a sair de cima do muro, fingir que era contra o golpe e apoiá-lo por baixo dos panos, costurando um acordo que não acorda coisa alguma é mera camisa de força e busca preservar interesses de Washington. Ou seja, pressionado, Obama tratou de enrolar mais uma vez enquanto golpistas e latifundiários, banqueiros e empresários, ganham tempo.
E na hora de noticiar, por exemplo, a ocupação da fazenda da CUTRALE (COCA COLA) em terras do governo? Não teria como rotular o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) de “terrorista”. Nem ele e nem o garoto ELE E ELA Alexandre Garcia, ou a senhora Miriam Leitão, doublé de cartomante com anúncio pregado nos postes tipo “trago seu amor de volta por mil reais”.
Fernando Henrique então ia estar lascado. Num misto de despeito, raiva, frustração, senilidade e ao mesmo tempo desejo de servir ao patrão (Fundação Ford), escreveu um artigo descendo o pau no governo Lula. Mas o fez de forma tão confusa que acaba chamando as obras do atual presidente de “obras históricas”.
Suponha que ao pronunciar o nome da senadora Kátia Abreu, a quem normalmente se refere com rasgada simpatia, Bonner entrasse no tal surto da verdade. Iria dizer ladra, grileira de terras públicas, eleita com dinheiro desviado de créditos concedidos para a agricultura e vai por aí afora. Ia ser o diabo, até porque para explicar depois.
Já pensou se isso acontece com a redação de VEJA? Ou da FOLHA DE SÃO PAULO? Ou do ESTADO DE MINAS? Ou dos jornais da REDE BANDEIRANTES?
Há alguns anos atrás os grandes jornais traziam aos domingos um suplemento de histórias em quadrinhos. Uma das histórias mais lidas tinha o nome de “o impossível acontece”. Via de regra uma formiga carregando um elefante, coisas desse gênero.
Essa gente dizer a verdade seria como que “o impossível acontece”.
O governador de Minas, Aécio Neves, tresloucado e montado em boas cheiradas, numa festa da grife Calvin Klein, no Rio, Hotel Fasano, deu uma esculhambação, um tranco e um tapa no rosto de sua acompanhante, assim de público, à frente de todos os presentes, criando um clima de constrangimento e ficou por isso mesmo. A exceção do jornalista Juca Kfhouri que revelou o fato em seu blog, o resto sentou em cima, todos “participam dos lucros” da roubalheira geral em Minas Gerais, descontado lógico a conta do pó comprado a Uribe. Dona Miriam Leitão, embora serrista, outro pilantra, costuma dizer que Aécio consertou Minas.
Onde? Consertou a conta bancária dela. E dele evidente.
Imagine então se essa gente tivesse que, por um dia, um dia só, falar a verdade?José Jânio Serra tentando explicar que o condado FIESP/DASLU (São Paulo) é um paraíso, mas a violência cresce mês a mês e as obras públicas custam pelo menos uma contribuição para a caixinha das eleições de 2010?
Já pensou Sarney explicando os “atos secretos”? Seus acordos com a GLOBO quando era presidente? O jabá da turma, assim que nem o que William Bonner recebe hoje?
Ou Tasso Jereissati falando sobre quanto levou na privatização da antiga TELEMIG? Em parceria com o senador pastel Eduardo Azeredo? Esse então, falando sobre a grana recebida do governo dos EUA para ficar obstruindo o acordo que aprova a entrada da Venezuela no antigo MERCOSUL?
No Afeganistão, onde Obama implanta “a democracia” com bombardeios que numa vez só matam cento e vinte civis (o Pentágono tem culpa dos caras estarem no lugar errado na hora da operação “Justiça Infinita?), o candidato da oposição à presidência do país desistiu de disputar o segundo turno das eleições, fraudadas já no primeiro, denunciando que seriam fraudadas no segundo também. É que no modelo de “democracia” de Obama não pode ter presidente anti-norte-american o, mas os norte-americanos podem ser anti-Afeganistã o em nome dessa “democracia”.
Confuso? Nem tanto é só perceber que Obama, esse gente toda, a mídia, são deslavados mentirosos e a situação vivida pelo ator Jim Carrey no filme “o mentiroso” é só no filme. A de ter que falar a verdade.
Na vida real triunfa a mentira desses caras. É apresentada diariamente por William Bonner e cópias em todos os cantos e recantos da mídia, qualquer que seja ela. E agora que Bonner lançou um livro é bem capaz de um “imortal” desses movidos a chá com diárias, proponha o robô para a Academia Brasileira de Letras. Vai fazer companhia a José Sarney.
E nem se trata de sonhar com isso. O caminho é outro, luta. Luta popular para construir outra alternativa a esse mundo irreal transformado em real pela mentira que começa na cervejaria Casa Branca, tem filial nas empresas, bancos e latifúndio do mundo inteiro, passa por Wall Street, para no final tudo ser culpa do MST, ou do Irã.
É a “democracia” e segundo o mentiroso Bonner tem dito em algumas faculdades de Comunicação do Brasil, “é o jornalismo isento”. Isento de verdade, repleto de mentiras.
A MONSANTO e seus transgênicos iria para o espaço num surto desses. A turma dizendo a verdade, que as porcarias produzidas pelo latifúndio escravocrata e grileiro do Brasil envenenam e matam.
Ou que Copenhague (conferência do meio-ambiente) não foi a lugar nenhum, pura enrolação e o mundo continuará a ser dissolvido em poluição das mais variadas formas e matizes.
Num dá né? Só no filme mesmo.

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