segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A ANISTIA INTERNACIONAL E A LEI SECA

Os gangsteres norte-americanos (tem algum que não seja? Claro, muitos, mas...), em plena vigência da lei seca costumavam disfarçar os bares, boates e cassinos onde operavam seus “negócios” com fachadas. Há um filme sobre o assunto que uma das fachadas é uma funerária. O sujeito entra para velar um corpo, um parente falecido, coisa assim e de repente a porta do crematório se abre, o sujeito dá de cara com o bar, a boate ou o cassino.

Para isso era preciso ter cartão. Cartão especial, cliente VIP(Very Important People). O Exército da Salvação é formado por um grupo de cidadãos dos EUA que atua em quase todo o País, hoje menos. Defende a temperança e coloca seus seguidores com trombones nas ruas das principais cidades norte-americanas cantando canções contra o álcool, a prostituição e outros vícios. Numa operação policial em Chicago era fachada para um desses cassinos clandestinos.

A ANISTIA INTERNACIONAL é exatamente isso. Fachada para encobrir “negócios” do império dos EUA. Não importa que em seus quadros existam pessoas decentes (no Exército da Salvação havia senhoras paulistas e mineiras defensoras da pátria e da família). O papel da ONG conhecida como AI é fazer parecer ser uma coisa, enquanto é outra. Por coincidência ou não, a sigla, digamos assim, AI pode ser também Ato Institucional.

No duro mesmo, uma funerária de direitos humanos que se abre para a grande festa do imperialismo norte-americano e das práticas terroristas dos EUA. Mas é preciso ter cartão VIP. Prefiro só PEOPLE e a melhor interpretação é a de Ray Charles (a meu juízo). E o crematório deles é em Guantánamo, ou nas prisões do Iraque.

A ANISTIA INTERNACIONAL condena a barbárie do estado de Israel contra o povo palestino? E daí? Antônio Ermírio de Moraes invade terras quilombolas, devasta florestas inteiras para plantar eucaliptos e patrocina uma semana dedicada ao meio ambiente no extinto estado do Espírito Santo além de praticamente manter a Beneficência Portuguesa em São Paulo.

E quando a situação aperta se socorre no dinheiro público, regra geral para a iniciativa privada. Os tais financiamentos via BNDES. O próprio governo dos EUA se viu na contingência de “socorrer” bancos e montadoras de automóveis em estado falimentar. Já os desabrigados de New Orleans...

Esses, segundo a veneranda senhora Barbara Bush, mãe do terrorista George Walker, “ficam melhores nos abrigos, pois fazem três refeições por dia”.

Na cabeça dessa gente a liberdade é uma calça jeans de determinada marca. O cara que criou esse “conceito definitivo” se inspirou num filme em que William Holden chega de trem a uma determinada cidade, é um vagabundo (na linguagem do filme) e rouba Kim Novak do almofadinha tucano/DEMOcrata da cidade.

Liberdade de informação, de crítica, direito de opinião é uma coisa. Mentira, farsa, montagem de golpe é outra completamente diferente. Quando a GLOBO omite um desastre aéreo com centenas de vítimas para privilegiar um dossiê falso tentando influir no resultado das eleições está mentindo, conspirando. Infringindo a lei.

O que a RCTV fez na Venezuela foi isso. É fácil de entender. Um pouco de paciência e assistir todo o golpe montado pela mídia, elites e sob a batuta de Washington, à época sob o comando do rebento de D. Barbara, George, o eleito com fraude em Miami, estado da Flórida, governado então pelo irmão Jeb.

Manter o monopólio da comunicação mentirosa e devastadora que existe hoje em países latino-americanos e se espalha por todo o mundo, a partir de produção e direção de Hollywood, Disney e outros mais, é o interesse primordial dessa gente.

Acusar o governo do presidente Hugo Chávez de impor censura à imprensa é mentira, é golpe, práticas comuns tanto desse tipo de mídia, como de ONGs como a ANISTIA INTERNACIONAL.

Ora, se eu vou sair pelas ruas combatendo a violência, denunciando tortura, não vou nem ligar a televisão no canal onde o Boris Casoy está. O cara que acha que garis são “merda”; integra a seita terrorista (controla o Vaticano atualmente e desde João Paulo II) OPUS DEI, que quando do golpe seguia o lema “mate um comunista por dia e limpe o País”, não pode falar em liberdade de imprensa, em direito de opinião. É preconceituoso e mentiroso. Cumpre um papel que lhe é dado pelos donos e ganha muito bem para isso.

Não tem consciência, tem preço.

Chávez não cometeu nenhum ato de violência contra a liberdade. Chávez pôs fim à mentira. Emissoras de tevê são, lá como aqui, concessões de serviço público. Têm responsabilidades e deveres com a informação real, verdadeira. Não são prostíbulos como a GLOBO.

No link http://www.youtube. com/watch? v=aQu8ic0WRXo, em série, de um a dez, está lá todo o documentário de dois cineastas irlandeses que estavam na Venezuela quando do golpe fracassado contra Chávez e que puderam filmar e exibir toda a farsa com cenas reais.

São cenas incontestáveis. Os jornalistas dos principais canais privados de tevê comemorando a vergonha que haviam montado e até aquele momento havia dado resultado. Quarenta e oito horas depois Chávez voltou ao poder por imposição popular, mais de um milhão de pessoas nas ruas de Caracas e outras tantas pelo país afora.

O cinismo, o deboche de profissionais da imprensa (profissionais? ) rindo da mentira, rindo da armação.

Onde isso é direito de opinião, é liberdade de imprensa?

Quando aqui omitem notícias importantes, o fazem em decorrência dos que lhes pagam. Os anunciantes, digamos assim. As grandes empresas, os grandes bancos, o latifúndio.

Uma quadrilha que chamam Polícia, em Santa Catarina, elites “européias”, prendeu, por medida de segurança, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Em São Paulo, a quadrilha, que também chamam Polícia, fez o mesmo. O crime? Denunciar a grilagem de terras pela Coca Cola. Denunciar as trapaças da senadora Kátia Abreu. Documentos falsos em cartórios para grilar e tomar terras de pequenos agricultores.

Quando qualquer fascista como Boris Casoy, ou a GLOBO do pomposo e mentiroso William Bonner tocou nesse assunto? Mas, omitir a campanha das diretas como o fez, até que tivesse sinal verde do ditador Figueiredo para noticiar o fato é liberdade de informação. Onde isso?

Se não existe obrigação de falar a verdade, vamos admitir assim para efeito de raciocínio, existe a de não mentir. A de não montar farsas. A de não transformar a comunicação, qualquer veículo, numa VEJA da vida. Bastou o copo transbordar no acidente com um avião da TAM e ficar evidente que a culpa era da empresa, manutenção insuficiente, precária, que a manchete bandida estampou lá – “a culpa é do piloto” – Estava morto, não podia se defender.

São, como diz um neto meu, “pessoas podres”.

Pio XII falava o tempo inteiro contra a violência dos nazistas, mas entregou milhares de judeus a Hitler num acordo para preservar o “seu” Vaticano. A OPUS DEI pagou a conta do banco do Vaticano, falido, evitou a prisão de alguns cardeais trapaceiros nos “negócios” (só não conseguiu evitar o mandado de prisão contra o cardeal Marcinkus, norte-americano) e Bento XVI diz que está preocupado com a Venezuela.

É evidente, de onde sai o dinheiro para a pompa nazi/fascista?

Uma das armas do capitalismo neoliberal é exatamente vestir-se da pele de leão impávido defensor dos direitos humanos, da liberdade, disfarçando, escondendo, o caráter de hiena.

A ANISTIA INTERNACIONAL, repito, a despeito de idealistas que por lá possa e deva existir, é parte desse esquema.

Está a soldo de Washington.

E Washington é a soma de todas as elites pútridas do mundo, banqueiros, empresários, latifundiários, que sustentam e mandam nos meios de comunicação.

Na Venezuela Chávez desmontou a farsa e continua a exigir que os Bonners de lá, os Casoy, falem a verdade, noticiem fatos reais. Não se transformem em instrumentos de interesses de grupos, estrangeiros e parte de processos golpistas, que, aliás, é o que estão tentando fazer neste momento no Brasil para desestabilizar o governo Lula.

Um jeito de tentar colocar o governador José Collor Serra, agente estrangeiro, no governo do Brasil. A qualquer preço, isso é o óbvio. Como eles têm preço, mídia, ANISTIA INTERNACIONAL, a imensa e esmagadora maioria das ONGs, acham que tudo se resume a isso, preço.

São os heróis da democracia, da liberdade, da cristandade. Como os heróis de Pedro Bial no BBB.

Quando criança a gente escuta que o lobo vestiu-se de vovó, depois de ter papado a vovó, para poder papar também Chapeuzinho Vermelho. Mas escuta também que mesmo bebendo água rio abaixo, o cordeiro vai ser devorado pelo lobo.

Não há caçador que surge milagrosamente numa hora dessas. O que sobra para os trabalhadores, garis (“merda” segundo Casoy, “a mais baixa categoria na escala de trabalho”) é o direito de lutar e lutar de todas as formas possíveis antes que sejamos devorados na insânia e na podridão do mundo moldado nas conveniências desses bandidos.

A ANISTIA INTERNACIONAL lembra aqueles caras de fala mansa, jeitinho bondoso, cheios de orações, de boas intenções, prestativos, que choram com pena dos que sofrem e quando o indigitado vira as costas achando estar diante de um santo, sente a dor da facada. Nas costas, pelas costas.

Quando a FOLHA DE SÃO PAULO, a que chamou a ditadura militar de “ditabranda”, enquanto emprestava suas VANS para a desova de cadáveres dos presos assassinados pelos torturadores, criaturas indefesas e submetidas a toda a sorte de boçalidade dos brilhante ulstra da vida, nos governos médice da vida, “montou” o currículo da ministra Dilma Roussef, foi advertida pelo seu ombudsman, uma espécie de fiscal do jornal, que havia errado, que havia se equivocado (bondade), manteve a mentira e foi pra cima do ombudsman.

Por que? Porque montou a mentira de forma deliberada para atender aos que compram a consciência, a alma, tudo, dos jornalistas que se agacham à passagem de qualquer dono de um OMO da vida, ou um tucano/DEMOcrata que nomeia para umas assessorias de “relações públicas”. Assim que nem Gilmar Mendes emprega Heraldo Pereira e Serra emprega um monte, inclusive políticos corruptos como Roberto Freire. Viram conselheiros.

A ANISTIA INTERNACIONAL é só um veículo dessa gente. Você olha a roupa, está imaculada. Você tira a roupa e encontra a face verdadeira desses fascistas. A história que OMO tira as manchas toda é ilusão, vem desde os tempos de RINSO LAVA MAIS BRANCO.

Só isso, nada mais.

De Laerte Braga

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será avaliado pelo moderador, para que se possa ser divulgada. Palavras torpes, agressão moral e verbal, entre outras atitudes não serão aceitas.