A situação do crack na Bahia é alarmante. Dos 1.577 assassinatos e latrocínios que ocorreram no Estado no ano passado, 85% foram provocados pelo tráfico de drogas, tendo o crack como a locomotiva, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
A exemplo de outras capitais, Salvador também tem a sua “cracolândia”, que se localiza no Centro Histórico, o que tem deixado os comerciantes e moradores da região, que vivem basicamente em função do turismo, traumatizados, pois o crack criou um exército de viciados que circulam praticando pequenos furtos.
Nas cidades do interior, essa realidade também existe.
Tanto em cidades de grande porte, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Ilhéus, como em pequenas cidades, como Itacaré, Uruçuca, Coaraci, entre outras centenas, o crack está destruindo não só o jovem e adolescente, como também pessoas adultas, pais de família, independdente da classe social que participam.
Se faz necessário uma ação contundente e rápida para combater o tráfico e de tratamento aos dependentes, antes que a sociedade como um todo pague um preço bem maior do que esse que já está pagando.
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