Presidente Mahmoud Ahmadinejad do Irã, disse que passou o tempo das ocupações militares, ao comentar a presença, sempre em expansão, de soldados dos EUA no Iraque e no Afeganistão. O melhor que os EUA têm a fazer, disse o presidente iraniano, é retirar todos os soldados hoje no Oriente Médio.
Falando a uma multidão, na cidade de Yasuj, no sul do Irã, nessa 4ª.-feira, o presidente Mahmoud Ahmadinejad disse aos EUA:
“Aconselho-os a prestar atenção ao que a nação iraniana está dizendo: desistam de suas ideias obsessivas; aprendam a viver com outras nações, sob relações de justiça, solidariedade e amizade, como seres humanos; saiam do Oriente Médio; retirem seus soldados do Afeganistão, do Iraque; voltem para dentro de suas fronteiras e cuidem da sua vida e dos seus problemas, que não são nem poucos nem pequenos!”
Ahmadinejad ofereceu-se para ajudar os EUA e seus aliados a saírem do “atoleiro” em que se meteram na Região.
Teerã tem repetidas vezes culpado Washington pela instabilidade que assola o Oriente Médio, sempre agravada pela presença massiva de soldados dos EUA e da OTAN, no Afeganistão e no Iraque.
A invasão de 2001, do Afeganistão, logo depois dos ataques de 11/9 contra os EUA, foi decidida pelos estrategistas dos EUA, sob o pretexto de exterminar os guerrilheiros islâmicos e implantar paz e estabilidade em todo o país. Mas o que se vê, nove anos de guerra depois, são os EUA criticados em todo o mundo pela incapacidade de estabelecer qualquer paz ou qualquer estabilidade, ao mesmo tempo em que continuam a matar civis iraquianos, afegãos e agora, também, civis paquistaneses. Em vez de pensar em meios para construir a paz, a Casa Branca, agora, planeja enviar mais 30 mil soldados para o Afeganistão, sempre tentando conter os guerrilheiros afegãos, os quais, evidentemente, pelo que se pode ver, ainda não se deixaram nem dominar, nem “estabilizar”.
O presidente Ahmadinejad alertou o presidente Obama dos EUA, de que, se os EUA não puserem fim à ocupação do Afeganistão, o governo dos EUA acabará por fazer papel ridículo aos olhos do mundo – muito diferente, também nisso, da nação iraniana que, no mesmo período de tempo, conseguiu fazer-se ouvida e respeitada em todo o mundo.
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