sábado, 21 de novembro de 2009

Dinheiro enviado por FHC não chegou à copeira

Dos R$ 250 mil prometidos pelo então senador Fernando Henrique Cardoso à ex-empregada Maria Helena Pereira, mãe do seu filho Leonardo, somente R$ 30 mil chegaram às mãos dela de uma vez e cerca de R$ 100 mil em parcelas mensais no valor médio de R$ 6 mil. O dinheiro foi repassado a Maria Helena pelo então senador Ney Suassuna (PMDB-PB), transformado em fiel depositário do segredo.

Emprego no Senado

A pedido de FHC, Maria Helena foi nomeada auxiliar de copa no gabinete de Ney Suassuna, após ser demitida por d. Ruth Cardoso.

Coisa de ‘petista’

Ney Suassuna reagiu irritado, ontem. Diz não conhecer “essa mulher”, sua ex-copeira durante anos, e que nossa fonte “só pode ser petista”.

Conexão Paraíba

A copeira Maria Helena foi “herdada” pelo ex-senador José Maranhão, governador da Paraíba, e depois pelo suplente, Roberto Cavalcanti.

FHC escondendo

O resumo da vida do ex-presidente, no site do Instituto FHC, informa que ele teve três filhos com Ruth Cardoso. Omitiu pelo menos dois.

Miguezim de Princesa

I
Disse um dia Feagacê
Que tinha um pé na cozinha,
Mas enfiou foram os dois
Pra dentro da camarinha:
Sua libido fixou-se,
Com olhos de bico-doce,
Numa fruta madurinha.

II
Já passado dos sessenta,
Temendo sair de cena,
Tomou uns dois comprimidos
Quando avistou a morena,
Esparramou-se na cama:
Foi quando a primeira-dama
Chamou-se Maria Helena

III
Na ânsia a resfolegar
Naquele momento exato,
Esqueceu a camisinha
Pra se proteger no ato,
Fez finca pra mais de dois
E nove meses depois
Nasceu o filho mulato.

IV
Um senador gordo e chato
Tratou de esconder a cria:
Fez as vezes de estafeta
E lá em Santa Maria,
Às custas de cuia de milho,
Sumiu com a mãe e o filho
No fim da periferia.

V
Numa casinha pequena,
Onde mal cabia uma cama,
Aconchambraram o chamego
Para não manchar a fama
Do sociólogo porreta
Que chama a negra de preta
Pensando que é sua mucama.

VI
E mesmo tendo amado
O chefe dos generais,
A negra com nome grego
Não vai esquecer jamais
(Essas coisas não se esquece)
Que até hoje padece
Pelos serviços gerais.

VII
Mas isso é reincidência
De quem acha que só ganha:
Namorou uma jornalista,
Numa atitude tacanha,
Outro filho que gerou
No mesmo instante exilou
Em terras lá da Espanha.

VIII
A imprensa brasileira,
Que se diz muito arretada,
Livre, forte, independente
E sem rabo preso a nada,
À exceção de Cláudio Humberto,
Nunca passou nem por perto:
Foi muda e saiu calada.

IX
Feagacê não perdoa:
Não pode ver uma gueixa.
A cor é só um detalhe.
O que passar ele “queixa”
(empregada e jornalista),
Só não papa repentista
Porque a gente não deixa.

X
Digo aos vizinhos paraguaios,
Que estavam cheios de razão,
Orgulhosos porque Lugo
Virou um bicho-papão
Devorador de donzelas,
A pátria verde e amarela
Também tem um garanhão.

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