Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde.
Desde desde 2004, funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Usina Verde: projeto piloto que transforma o lixo urbano em energia, e ao mesmo tempo destrói os gases causadores de efeito estufa na atmosfera provocados pela decomposição do lixo.
A idéia agora é tentar aumentar a eficiência energética e escala comercial.
A Usina Verde já funciona em pequena escala.
Se funcionasse em tempo integral, representaria cerca de 3.500 megawatts/hora (MWh) por ano, o que seria suficiente para abastecer 1.500 residências.
Uma unidade comercial teria cinco vezes esse tamanho. Para 150 toneladas/dia de resíduos sólidos, poderia ser gerada energia suficiente para abastecer 8 mil residências.
A viabilidade comercial se dá com três receitas:
- tratamento de lixo,
- comercialização de energia elétrica e térmica,
- créditos de carbono.
Nos últimos seis meses, a Usina Verde passou por uma auditoria do Bureau Veritas, escritório internacional de certificação, para se habilitar a receber créditos de carbono, isto é, bônus negociáveis em troca da não poluição do meio ambiente.
Nesse período, a usina comprovou a redução de 2 mil toneladas de emissões de gás carbônico das 30 toneladas de lixo recebidas por dia. Isso dá uma média de meia tonelada de gás carbônico por tonelada de lixo tratado.
A usina é um empreendimento privado em parceria com COPPE (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A COPPE presta assessoramento técnico a qualquer grupo privado que queira implementar usinas para incineração de lixo e transformação em energia, utilizando tecnologia limpa.
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