quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lula, o filho do Brasil

Jamais votei no PT, nunca estive política ou partidariamente envolvido com partidos de esquerda e muito menos fiz campanha para qualquer candidato com estas características.

Aproveitei o fim de semana de compromissos sociais no Rio e acabei dentro do filme sobre a vida do Lula.

Não sabia que o presidente do Brasil casou-se apaixonado e perdeu mulher e primeiro filho no parto.

Não sabia que o Lula nunca foi comunista. Não sabia que o Lula, apenas em sua luta sindical, brigou por melhores salários e melhores condições de trabalho e de vida para os metalúrgicos.

Não sabia que o Lula teve que tirar uma porção de pelegos de dentro do sindicato para poder presidi-lo e dar um basta em tanta porcaria feita por gente que se dizia em guerra pelo seu companheiro mas que na verdade, só tratava de seu próprio interesse. Não sabia que o Lula perdeu a mãe na época em que estava preso por suposto crime de opinião e foi algemado para o enterro.

Não sabia de uma porção de coisas e agora sei.

A primeira coisa que me veio à cabeça é que existem dois brasileiros que fizeram com que nosso país fosse reconhecido no exterior. Dois homens que trocaram o complexo de vira-latas ostentado por muitos de nossos concidadãos por um enorme orgulho e uma emoção grande de ser brasileiro. O invencível Pelé e o inegável Lula.

Jamais vou poder dizer ou afirmar que sou Lula desde pequenininho. Mas, hoje, posso pensar que começo a me aproximar do Lula ser humano. Acreditei em muito preconceito contra ele e me penitencio por este fato. Talvez não tenha deixado espaço para que as verdadeiras informações sobre esse brasileiro ímpar chegassem até mim.

Chegou o tempo de uma revisão de conceitos.

Que Lula continue a beneficiar o Rio de Janeiro e os brasileiros mais pobres. Se isso acontecer, vai ser difícil não votar nele daqui a quatro anos.

De Ronaldo Gomlevsky

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