quarta-feira, 17 de março de 2010
O PiG perdeu de vez a vergonha
O PiG, cada mais vez, engaja-se na campanha pró-Serra.
O noticiário desta semana sobre os pedidos feitos pelo promotor-bicheiro Blat e indeferidos pelo juiz foi de fazer vergonha.
Nenhum órgão dessa Organização Criminosa, muito pior que a Organização Criminosa de Arruda e Azeredo, destacou trecho do respeitável despacho que viu na manobra do quase-bicheiro Blat um viés político, com o intuito de desgastar a imagem de Dilma e estancar a queda vetiginosa de Serra nas pesquisas.
Os portais Uol, Estadão, IG, Terra, R7, Yahoo, Google, as TVs Globo, SBT, BAND, REDE TV, RECORD silenciaram eloquentemente quanto a questão política levantada pelo juiz Carlos Eduardo.
No despacho que indeferiu o bloqueio das contas do BANCOOP e a quebra de sigilo de Vaccari, disse o juiz:
"Inicialmente não se pode desconsiderar a repercussão política que a presente investigação passou a ter a partir do momento em que o teor do requerimento do Ministério Público de fls. 5649 e ss. veio a ser divulgado pela imprensa no último final de semana, antes mesmo que fosse apresentado em juízo. E isso porque, faltando cerca de apenas sete meses para as eleições presidenciais, uma das pessoas de quem foi requerida a quebra de sigilo (João Vaccari Neto) estaria sendo indicado como possível integrante da equipe de campanha da virtual candidata do partido atualmente ocupante da Presidência da República.
Tal contexto, porém, apenas reforça ainda mais a necessidade de cautela e rigor no exame dos requerimentos formulados, justamente para que tal atmosfera política não venha a contaminar a presente investigação ou, noutro sentido, que esta não venha a ser utilizada por terceiros para manipulação da opinião pública por propósitos políticos.
O Ministério Público e o Poder Judiciário são, antes que tudo, instituições de Estado, e não de governo. Assim, é imprescindível que sua atuação fique acima de circunstâncias ou convicções políticas.
E não basta que cada integrante destas instituições exclua internamente suas convicções políticas de influência em suas atuações. É imprescindível também que fique absolutamente claro, para toda a sociedade, que suas atuações são isentas de outros interesses que não os decorrentes de suas próprias atribuições institucionais.
Em analogia ao dito popular, não basta ser honesto; é preciso parecer honesto. Ou, no caso dos autos, não basta ser isento, é preciso parecer isento.
Portanto, a partir do momento em que este inquérito passou a ter tamanha repercussão política, é preciso que cada decisão ou providência tomada esteja ainda mais firmemente embasada em elementos de prova e de direitos sólidos e claros".
Para você vê, mesmo com esta porrada com luva de pelica dada pelo Drº Carlos Eduardo no promotor quase-bicheiro, o PiG fingiu que não viu e nada publicou.E a pisada vai ser essa, até outubro de 2010.
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