“A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.
Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor que aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.
O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.”
E agora, como fica a retratação pela execração pública ao depurtado João Vaccari Neto?
Como ficará a CPI do Bancoop, montada pelo Serra na Alesp, apenas para desgastar a ministra Dilma?
A revista que publicou com estrondo a matéria difamatória terá um mínimo de ética de colocar na capa as informações acima?
O Brasil já tem uma economia e uma democracia de primeiro mundo. Quando terá uma imprensa decente?
De Augusto da Fonseca
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